SOBREVIVENTES
sobreviventes
Nota do autor
Sobrevivente é uma ficção. Uma ilusão de um mundo do qual não estamos tão distante,. É um alerta, um aviso a todos aqueles que julgam que a terra é apenas um depósito de seus despojos. Sobreviventes não poupa ninguém e também não é uma apologia ao apocalipse de um planeta. Apenas uma historia sem heróis e sem nenhuma glória. O único herói desta historia é o próprio leitor de se conscientizar e passar para outros a mensagem que este humilde livro quer mostrar.
Um abraço.
Miguel Joaquim das Neves.
Autor
Dedicatória.
À Deus meu fiel amigo
Aos meus filhos Andreo Patrik
E Jean Christerson das Neves
Á Solange minha companheira
De luta e jornada.
Á todos aqueles que respeitam
E amam o meio ambiente e
Preservam a paz e o amor entre si.
Correção de texto:
Capa: Miguel Joaquim das Neves
Produção: Solange Esequiel
Fotos: Miguel Joaquim das Neves
Digitação: Francielle Valera Pinto
Patrocínios:
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poetamiguel@bol.com.br
SOBREVIVENTES
Quando o fim
é o recomeço..
—Hei Cristina você está legal?
Cristina em plena escuridão
Responde aos prantos.
—Legal,cara! Já pensou
o que vai se de nós,
não temos mais nada
nem família, nem amigos!
—Calma Cristina! Disse Frank abraçando-a.
—Não fique assim
e tente entender
que agora nós precisamos
ser fortes e fazer
com que esses seres
pequeninos cheguem
naquele planeta,
quem sabe lá
está a solução
para esse inferno
que estamos
vivendo!
No ano de 2.050 o Brasil a Rússia o Japão e os Estados Unidos se uniram em um grandioso trabalho científicos espacial, que seria a tentativa de descobrir um planeta onde as condições climáticas fossem iguais aos da terra e tivesse condições de ser habitado por seres humanos.
Foram escolhidos os melhores cientistas e pesquisadores, apôs vários testes foram aprovados apenas oito candidatos entre milhares de inscritos.
Os requisitos para a seleção exigiam que os aprovados tivessem idade entre vinte e cinco a trinta e nove anos, ótimas condições físicas e um Q.I super elevado e dotado de uma coragem extraordinária.
Destacou-se entre os brasileiros inscritos o jovem Roberto de Lima, de apenas vinte e oito anos capitão da força Aérea Brasileira, formado em Química e engenharia. Também a brasileira Cristina Rodrigues trinta e dois anos, cientista formada em Biologia e Química.
Dos Russos foram escolhidos os Astronautas, ambos cientistas, Nicolas Wescovi vinte e sete anos e Mikail Kososki trinta anos, especialistas em energias nucleares.
Do Japão Ianomoto Lee trinta e oito anos, técnico em projetos Aeroespaciais e Nagushi Sei vinte e cinco anos cientista especializado em ambientalismo.
Dos Estados Unidos Foram escolhidos: Frank Woston e Bart.Ken ambos de trinta e quatro anos formados em pesquisas espaciais.
No dia em que foi feito o lançamento da nave espacial não houve nenhuma comemoração e nem divulgação, pois se tratava de um projeto secreto que não deveria ser anunciado em público, em questão de segurança para que as pessoas de todo o planeta não ficassem preocupadas em querer saber porque em questão de um espaço tão curto de tempo quatro países se uniram rapidamente para tentar achar no espaço um outro planeta semelhante ao da terra.
O ano de 2.050 as pessoas tinha a mesma forma de viver, evoluíram muito no saber. Mas as qualidades intelectuais estavam rotuladas na mesmice, em fim, o homem repetia o que fez ontem e o que fez hoje. As questões religiosas e políticas não mudaram quase em nada só as formas de buscar mais adeptos diversificaram. Enfim a terra continuava a mesma, apesar de sua natureza estar mais poluída e seus valores morais desgastados, o homem sempre se adaptou com o meio em que vive, e a maneira do homem agir e viver sempre se refletira no modo dele pensar, enfim na terra o homem era aquilo que pensava. A nave espacial era dotada de equipamentos ultramodernos e o seu espaço interior com capacidade de dar condições aos seus tripulantes ficarem nela por um tempo aproximado há quinze anos período em que buscariam na imensidão do Universo o tão sonhado projeto, da irmã gêmea terra. Onde o homem poderia quem sabe no futuro habita-la.
—Terra! Terra! É a nave (4 P) chamando! Responda! Era a voz do capitão Roberto de Lima tentando entrar em contato com a base da terra. Sendo que a denominação (4P) era o nome dos 4 Países que estavam trabalhando na missão.
—Já faz quatro anos que perdemos. contato! Disse o Russo Nicolas Wescovi.
Todos compreendiam perfeitamente os idiomas dos outros, assim não tinham dificuldades de conversarem entre si.
—E agora o que iremos fazer? Perguntou o japonês Ianomoto Lee.
—Já se passaram dez anos, e já que perdemos contatos poderíamos regressar usando os computadores como censo de orientação, assim não precisaríamos das coordenadas da base da terra para pousar. Disse o americano Frank Woston.
—Eu estou de acorde! Respondeu Cristina Rodrigues. No que todos os oitos tripulantes concordaram.
—Não vejo a hora de encontrar meus amigos! Diz a cientista Cristina.
—É, faremos uma festa particular para comemorar o sucesso da nossa missão! Diz o russo Mikail.
Tão logo a nave 4P se aproximava da atmosfera da terra os sensores de alerta vermelho começaram a piscar intensamente o japonês Nagushi foi até o painel de computadores e acessou o alarme para ver o que estava acontecendo e o computador mostrou em seu monitor os seguintes dados “Alta Radiação, em toda a atmosfera ar totalmente contaminado”. Aos poucos a nave 4P se aproximava da atmosfera e foi o russo Nicolas quem falou:
—Meu Deus do céu, vejam aquilo! É impossível! E todos atônitos ficaram a olhar a atmosfera que agora tinha enormes buracos como se fossem crateras em toda sua dimensão.
—A camada de Ozônio está quase que completamente destruída! Disse o japonês Nagushi.
—Imagino que a terra não nos trará muita alegria! Disse o cap. Roberto.
A nave vai rompendo em meio a toda aquela catástrofe e a temperatura começa a elevar, os termômetros registram 95 graus. Cristina quando vê do alto as imagens sombrias da terra, exclama:
—Ou eu estou ficando louca ou parece que tudo embaixo de nós está destruído!
—Você não está louca não Cristina, é difícil acreditar, mas os olhos não mentem, e logo a gente vai ver de perto o que no gostaríamos de ver. disse Ianomoto Lee.
A nave pousa no deserto na região amazônica e quando todos descem através dos rádios comunicadores o cap. Roberto diz:
—Ninguém tire os capacetes nem os uniformes, pois seremos contaminados, vamos procurar a base que não deve estar longe daqui!
Todos se põem a caminhar no deserto árido e quente e o calor é insuportável, mas graças ao uniforme espacial de astronautas os oito pesquisadores, cientistas não sofrem o impacto direto do calor.
—Tomara que a base tenha agüentado, pois os oxigênios de nossos capacetes estão no fim! Diz Cristina.
—Quanto a isso fique tranqüila Cristina! Os uniformes funcionam como filtradores de ar. Diz Ianomoto Lee.
—Ainda bem! Responde Cristina. Apôs andarem alguns Kilometros logo avistam um amontoado de ruínas, velhas árvores cobertas de limo e todos se põem a procurar a base em meio aos escombros. Quando o japonês Nagushi fala pelo rádio.
—Achei pessoal! Venham dar uma mão aqui!
Todos se colocam a tirar pedras, paus e logo encontram uma enorme porta de aço que dá acesso a uma entrada da base. O russo Nicolas acha no lado direito da porta um painel eletrônico que contem os códigos de como abrir a porta, então ele digita alguns números e a porta se abre automaticamente e todos entram por um túnel completamente feito de puro aço e fibras de alta resistência. Apôs caminharem algum tempo logo estão em uma sala onde se vê um salão enorme cheio de cadeiras e um telão na parede e um projetor.
—Vamos ligar esse negócio! Quem sabe a gente vê alguma coisa que nos interessa! Diz o americano Bart Ken. Todos se acomodam nas cadeiras é o capitão Roberto quem liga o projetor que ao ser ligado começa a produzir imagens horríveis de completas destruições de muitas cidades e uma voz em um gravador se faz ouvir nos alto falantes embutidos na sala.
“Espero que quando regressarem á este planeta não desistam da missão a qual foram emcubidos de fazer. Vocês estão ouvindo a voz do general Alberto Silva. Infelizmente os outros integrantes do comando da base já estão mortos”.
Vou deixar o relatório para vocês, porque quando chegarem já não estarei mais aqui, pois prefiro morrer do que ficar isolado neste local. O ar aqui é puro por causa do processo de filtração moderno que inventamos. Então vocês podem ficar sem os uniformes somente aqui dentro.
Relatório Base espacial
Missão Nave 4P
Ano 2.150 século XXI
Comando Base coronel João Manuel-Br
Sub Comando tenente Coronel- Fran. Jones U.S.A
Chefes Gerais: Noiko Uxim-Japão
Mikail Meslaviski- Rússia
Equipe de Vôo:
Roberto de Lima
Cristina Rodrigues
Nicolas Wescovi
Mikail Kososki
Ianomoto Lee
Nagushi Sei
Frank Woston
Bart. Ken.
Projeto: Busca e Reconhecimento
Data:10/10/2150
Horário: 16:00 horas de Brasília.
Temperatura: 17 Graus
Ocorrências:
Há anos atrás nosso planeta vinha sofrendo com o descaso dos seres humanos em não preservar seu meio ambiente. Aos poucos a poluição foi destruindo a camada de ozônio e o sol sem um filtro começou a causar males terríveis a esse planeta e como se não bastasse o homem progrediu demais tanto na genética, como nos transgênicos alterando de maneira inescrupulosa seu curso natural. Assim em pouco tempo as pesquisa se tornaram ambiciosas demais cegando os seres humanos para o grande perigo que corriam e para piorar a catástrofe que aconteceu, vários paises entraram em guerra tentando cada um subjugar ao outro por causa da grande crise financeira que os evoluía, e não demorou para que usassem armas nucleares, foi só questão de um só pais acionar uma bomba que os outros paises fizeram o mesmo.
Quando isso aconteceu a terra já estava abalada e com suas forças de reação frágil demais, e com os efeitos das radiações atômicas veio tudo a ser destruído. Não existe mais rios nem plantações que se poça dar um nome pois com todos esses processos de destruição tudo se modificou, onde havia matas agora é só deserto. Alguns animais se modificaram geneticamente, alguns homens, não sabemos explicar, sofreram transformações horríveis em seus corpos, os recém nascidos se parecem com bichos se pensam nos sabemos não tivemos tempo e nem meio de pesquisar tais abominações.
Não existe lugar seguro no planeta nos sabíamos que mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer por isso que fizemos a seleção de pessoas capacitadas e bem treinadas para que tivessem êxito nessa missão.
Por isso vocês vão achar nesta ala no setor 21 um laboratório onde encontrarão em uma câmera fria a experiência que levou anos e anos de muito e muitos estudos e que finalmente conseguimos selecionar espermatozóides e formamos dois embriões humanos que apesar de congelados os mesmos se desenvolve através de úteros mecânicos programados. Por isso cada embrião está dentro deste equipamento que se parece com estufa. E os futuros bebês voltam a vida assim que forem programados.
Só que o mais importante é que esses futuros bebês sejam colocados em um planeta saudável e é por isso que vocês foram escolhidos, custe o que custar, vocês tem que salvar a espécie da extinção completa.
Se vocês acharam o planeta nós agradecemos em nome da humanidade e esperamos que tenham sorte na missão.
Vocês terão que montar uma outra base pois alguns equipamentos estão espalhados em outras cidades, há muitos seres humanos que sobreviveram a este holocausto. Alguns por serem militares e terem abrigos antibomba atômicas, só que se rebelaram entre si e andam vagando por ai se matando entre eles mesmos.
Os embriões serão conservados dentro destas (estufas) que vocês devem estar vendo, elas tem o diâmetro de uma criança de 12 anos e é o que realmente vai acontecer, que quando estes embriões chegarem a um planeta saudável permanecerão dentro dessas (estufas) alimentados por um processo científico e só acordarão quando tiverem 12 anos, então as estufas se abrirão e os mesmos estarão prontos para viver em um novo mundo.
Mais detalhes de todas as pesquisas estão arquivadas nos laboratórios mas não é o caso de vocês souberem disso agora. Então montem um foguete e mande esses pequenos embriões por uma nave teleguiada ou faça o que acharem melhor, mas façam o possível. Boa sorte.
Os 08 Cientistas agora sem os capacetes se olharam demoradamente e após um longo silencio foi Ianomoto Lee que falou:
—Bem pessoal, a missão nós teremos que levar até o fim, espero que todos compreendam que as chances são mínimas de sobrevivência, mas todos têm conhecimentos de montagem, então podemos montar um foguete e voltarmos ao espaço! Quem cortou a conversa foi o Russo Nicolas:
—Então montaremos dois foguetes o para os embriões com toda a tecnologia voltada para que eles sobrevivam, e o nosso foguete que bastara apenas estar nas condições de transportar seres adultos.
Todos concordaram pois o mais importante era que conseguissem o objetivo principal de preservar a origem do ser humano ou a espécie humana.
O Japonês Nagushi falou a todos:
—Já que vamos ter que sair daqui, em busca de acessórios, acho que poderíamos dividir as equipes em duas, assim fica rum japonês e um americano, não é por desconfiança, mas assim aconteça o que acontecer estarão sempre unidos.
—Por mim tudo bem! Disse Cristina- faremos nossa base aqui pois há alimentos para mais ou menos um ano nestes setores.
Todos após explorarem os setores da base foram dormir em pequenas camas ali existentes, mas ninguém conseguiu, pensando como seria as suas vidas de agora para frente.
Frank estava absolto em seus pensamentos quando ouviu soluços em outra cama e foi ate lá e perguntou:
—Hei Cristina, você esta legal? Cristina em plena escuridão responde aos prantos.
—Legal, cara! Já pensou o que vai ser de nos não temos mais nada, nem família nem amigos!
—Calma Cristina. Disse Frank abraçando-a –Não fique assim e tente entender que agora nós precisamos ser forte e fazer com que, estes seres pequeninos cheguem naquele planeta, quem sabe lá não está a solução para este inferno que estamos vivendo!
—Obrigado Frank! Eu vou tentar fazer o que poço para seguirmos em frente em nossa missão! Diz Cristina.
—Olha tente relaxar amanhã vai ser um dia cansativo, e você tem que mostrar a você mesma sua capacidade de enfrentar essa nova vida.
No outro dia de manhã as equipes se separaram. Uma foi para o sul e a outra para o norte era composta por Cristina, Mikail, Ianomoto e Frank e a equipe que foi para o sul era Cap. Roberto, Nagushi, Nicolas e Bart e assim se aventuraram em meio às selvas de pedras, casas destruídas, prédios demolidos e quase ao meio dia a equipe que ia para o sul conseguiu chegar ate um velho deposito que embora demolido o cap.Roberto sabia que no subterrâneo deste achariam o que procuravam, abriram o que restou das portas e logo desceram ao subterrâneo e Nagushi disse:
—Bem achamos as peças e também este caminhão agora é só carregarmos tudo e dar o fora daqui. E assim os 4 se Poe a recolher os materiais e logo em seguida conseguem colocar o caminhão em movimento e através de uma rampa saem daquele lugar e retornam para a base, no caminho de volta Nagushi pergunta.
—Que cidade estranha! Nunca vi uma assim, estranha mesma!
—É simples isso aqui no passado foi uma enorme floresta a maior do mundo em ar puro. Disse cap.Roberto.
—Mas como virou assim? Perguntou Nicolas.
Bem! A evolução se tornou rápida e a humanidade buscava um lugar puro para respirar melhor ar. Diz cap. Roberto
—Já sei, então resolveram vir morar aqui e como muitos homens onde pisa só causa destruição os mesmos acabaram com um grande aliado deles mesmos! Disse Bart.
—É mais ou menos isso! Sabia que nos tempos antigos havia milhares de índios nestas terras?
—Eu via alguma nos livros de historia na época da universidade. Disse Bart
—Cara! Tinha peixe que pesava mais de 20 kilos, a floresta de manha era ensurdecedor o barulho dos pássaros a cantar. Disse cap.Roberto.
—Olha, estamos chegando! Disse Nicolas.
Assim que chegaram a velha base, já começam a trabalhar na montagem do foguete, e as horas vão passando e nada da outra equipe chegar. Bart se mostrando impaciente pergunta a cap. Roberto.
—Nossa como a outra equipe esta demorando! Será que aconteceu algo errado?
—Acho melhor a gente se preocupar com a montagem do 1ºfoguete depois a gente vai procurar os outros! Disse cap.Roberto. o russo Nicolas reclama:
—Mas um compatriota meu está lá e não voltou!
—Ora, deixe de besteira Nicolas! Disse Nagushi – Não existe mais paises e eu também tenho um compatriota, agora vê se ajuda à gente a montar logo esse foguete.
A montagem do foguete demorou aproximadamente uma semana, pois as peças com as novas tecnologias eram de fácil manuseio e era só ler o manual que as peças iam se ajustando perfeitamente.
—Acho que ficou uma maravilha pessoal! Disse o cap. Roberto. Vamos torcer para que funcione. Então todos checaram o foguete em todos os setores principalmente na parte computadorizada pois era ali que estava as coordenadas que levaria o foguete rumo ao espaço.
—É!Disse Nicolas. Planeta que descobrimos em nossa expedição, vai servir como se fosse uma outra terra, pena que a gente não voltou antes, poderíamos, talvez levar alguns parentes.
—Poderíamos Nicolas! Disse cap. Roberto- Agora só resta a nós e vamos torcer para ás coisas saírem bem para a gente.
Após verificarem todos os controles e ignições todos foram até a base e cap. Roberto em frente aos controles que faria com que o foguete alçasse voou, disse:
—Bem gente! Vamos colocar as estufas dentro do foguete e vamos torcer para que nada de errado.
Assim depois de colocarem as estufas nos compartimentos apropriados, fizeram a contagem regressiva. 10-9-8-7-6-5-4-3-2-1 ........0
A combustão do combustível fez com que tremesse toda a terra ao redor e todos ficaram a olhar o foguete subindo ao céu, deixando um rastro de fumaça numa velocidade incrível vai desaparecendo em meio as negras nuvens.
—Beleza! Disse cap. Roberto.
—Tomara que chegue lá! disse Nicolas.
—Agora! Disse Nagushi.
Acho bom a gente descansar um pouco amanhã vamos em busca da outra equipe, então após comerem alguma refeição improvisada, todos foram dormir.
De manha cedo o americano Bart já está acordado e chama os companheiros.
—Olha pessoal! Eu achei umas armas dentro da base, acho bom a gente levar, quem sabe a gente vai precisar, então cada um pegou uma sub metralhadora USI, colocaram o caminhão em movimento em direção ao norte em busca de seus companheiros.
No volante cap. Roberto ia pensativo quando Bart lhe perguntou:
—O que você está tão pensativo, Roberto?
—Bem . disse Roberto. É que quando explorávamos aquele planeta, tive a sensação que éramos observados o tempo todo.
—Besteira! Amigo. Disse Bart . Deve ser coisa da solidão.
—Eu também pressente, que em todos os dias que ficamos lá essa mesma sensação. Disse Nagushi.
—Sei lá, disse cap. Roberto. Se tiver outros seres lá ou não, o que importa é que os embriões cheguem até lá e que nossa missão seja cumprida.
—Vejam! Gritou Nagushi. Lá na frente há fumaça deve haver gente por lá, acho bom escondermos o caminhão e seguirmos a pé! Deixando o caminhão escondido os 04 se põem a andar a pé em direção aos sinais de fumaça vistos por Nagushi. Não muito longe chegaram a um amontoado de pedras onde fora uma grande cidade e todos andando cautelosamente foram se aproximando do local
Foi Roberto que ia à frente do grupo quem disse num tom baixo:
—Vejam lá, naquela direção!
E todos olharam e ficaram estarrecidos com o que viram, pois lá estavam seus 2 amigos Mikail e Cristina trabalhando na montagem de um foguete e em volta deles vários homens, todos armados suas roupas esfarrapadas o olhar demente como se o tempo não estivesse passando eram restos humanos que teimavam estar de pé.
—Onde será que está o Ianomoto e o Frank? Perguntou o cap.Roberto.
—Sei lá ! disse Nagushi. Mas não podemos fazer nada por Cristina e Mikail pois estes homens tiraram o uniforme e os capacetes deles e todos estão contaminados pela radiação!
—Mas precisamos do foguete; e não vou deixar meu compatriota aqui! Disse Nicolas.
—Escuta Nicolas! Falou Bart- Seu companheiro, assim como todos que estão sem uniformes estão todos contaminados, você tem que entender que restou só você!
—Acho que você tem razão! Concordou Nicolas.
—Olha! Foi bom a gente ter trazido as armas. Vamos invadir o acampamento deles e apoderarmos do foguete, vamos ter que desmonta-lo e leva-lo para a base pois com o material que te lá, conseguiremos fazer com que funcionem. E todos empunhando suas armas invadiram o acampamento detonando suas metralhadoras contra aqueles homens que pegos de surpresa não tiveram tempo de reagir e foram aniquilados rapidamente. E cap. Roberto chamando Cristina e Mikail perguntou a eles:
—A onde está o Ianomoto e o Frank? E Cristina tossindo muito responde:
—Caímos numa emboscada e torturaram os outros dois para que contassem o que fazíamos aqui, eles não resistiram a tortura e morreram. Então eu e o Mikail para não recebermos o mesmo tratamento contamos a eles sobre o projeto.
—Bem! Disse Nagushi. Vamos voltar a nossa base e levar o foguete! Mikail falou com a voz muito frágil:
—Olha, eu sei que eu e a Cristina não poderemos ir com vocês, pois estamos contaminados, mas gostaríamos de ajudar!
—Tudo bem Mikail! Disse Nicolas.
—Vamos embora pessoal! Enquanto Nagushi foi buscar o caminhão e os restantes ficaram a desmontar o foguete assim que o caminhão chegou todas as peças do foguete foi colocada na carroceria do mesmo e seguiram de volta a base.
—Conseguiram montar o outro foguete? Perguntou Cristina.
—Sim Cristina! E já mandamos o mesmo ao espaço.
—Ainda bem, tomara que aqueles embriões cheguem lá e se adaptem ao sistema daquele planeta disse Cristina.
—Engraçado! Disse Roberto
—O que é engraçado numa hora dessas? Perguntou Nagushi.
—Bem! Dois embriões um feminino e um masculino! Que será que foram os pais destas experiências.
—Você não leu os outros projetos e pesquisas? Perguntou Cristina.
—Não! Não tive acesso a essas informações! Disse Roberto.
—O que eu sei é que esses embriões foram selecionados e criados artificialmente em laboratórios! Disse Mikail.
—Mas são humanos ou não? Quis saber Bart.
—Claro que são, só que suas formação foram acondicionada a um processo de alta revolução, dizem que serão dotados de energias superiores muito mais elevadas do que um homem comum.
—Será que não vão ser clones? Disse Nagushi.
—Não, não serão clones Nagushi!, serão dotados de uma inteligência fora do comum, enfim seres humanos capazes de ver além da nossa imaginação. Algo como um homem capaz de fazer (milhares) muitas atividades sem que não ache dificuldade em faze-las todas juntas.
Eu acho que seria simplesmente um ser humano natural, que desenvolvera suas aptidões sem que seja mecanizado nos sistemas que nós humanos seguimos. Disse Mikail.
No caminho do volta a base Cristina explicou que aqueles homens que os tinham capturados eram em dois grupos e um daqueles grupos queria saber onde era a base e ela mentiu que era em certo lugar muito distante do local onde estava a base com as estufas para serem lançadas no foguete.
—Olha Cristina! Vamos montar o nosso foguete e vamos partir. Espero que você e o Mikail compreendam que não poderão ir com a gente. Pois vocês contaminariam o novo planeta! Disse Bart.
—Fazer o que! O negocio é ver a realidade como é pois como cientista a minha vida tem que ser vista como um ponto entre a ciência e o bem estar da humanidade.
Logo que chegam começam a montar o2º foguete rapidamente, pois tinham medo que o grupo de homens que os procuravam descobrissem onde eles estavam e no sexto dia o foguete estava pronto, pois era mais moderno que o 1º e sua montagem foi bem mais rápida.
Quando Mikail gritou:
—Vejam ! vejam lá na estrada ! estão chegando jipes, são os homens do outro grupo e eles estão vindo diretamente para cá!
—Esses loucos querem sair da terra, mesmo sabendo que estão contaminados. Disse cap. Roberto.
—E agora? Perguntou Nicolas. Foi Mikail quem respondeu.
—Vocês 4 entrem no foguete! Eu vou pegar o caminhão e tentar impedir que esses homens cheguem ate aqui, enquanto a Cristina vai à base e aciona os controles para que vocês sejam lançados no espaço. Adeus gente. Foi bom os dias em que ficamos juntos.
Os quatros correndo sem ao menos sobrar tempo para se despedir entram no foguete, enquanto Mikail sobe no caminhão liga o mesmo e em alta velocidade vai de encontro a aqueles homens que já estão muito próximos, na cabine do caminhão como um possesso Mikail acelera cada vez mais a fileira de jipes estão entrando numa curva estreita numa estrada íngreme, quando seus ocupantes percebe o caminhão descendo é tarde demais para desviar, só ouvem as risadas de Mikail ecoar e logo o impacto brutal, labaredas enormes sobem ao céu a explosão é tão forte que em pouco segundos tudo está transformado num amontoado de ferro velho e cinzas. Apenas um jipe retardatário conseguiu escapar, e em sua carroceria tem uma arma de grosso calibre; uma bazuca.
Enquanto isso Cristina já está dentro da base e sem contagem regressiva aciona os controles que lançara o foguete, após ligar sai correndo até a porta para ver se o foguete vai subir e vê o mesmo ganhar movimento, o barulho é ensurdecedor na queima dos combustíveis e o foguete começa a subir. Cristina esta absolta olhando, lagrimas se confundem em seus pensamentos de alegria e tristeza. Então Cristina vê um movimento próximo onde estava o foguete e um grito agudo escapa de sua garganta numa forma de protesto e desespero, mas não adianta pois quem esta lá é o homem que vinha no jipe retardatário e o mesmo está com a bazuca mirando diretamente para o foguete em seguida aciona a poderosíssima arma, tudo neste instante em sua volta entra em erupção o foguete explode violentamente arrasando com sua queda tudo ao redor o homem é carbonizado em frações de segundo desaparecendo no ar. Cristina é arremessada para dentro da base e explosões de sucedem uma atrás da outra por causa de vários combustíveis existentes ali nas proximidades da base.
Não restou nenhum sobrevivente no foguete a morte dos cientistas deixou somente a dúvida se os embriões chagaram no outro planeta e se lá eles encontrariam uma nova vida, um novo meio de viver.
A chuva caia mansamente em toda aquela vegetação os pingos barriam nas folhas de um verde puro e transformados em gotinhas escoriam pelo tronco das arvores até o chão onde a relva acolhia os pingos num encontro digno da natureza unida na mais completa união, não muito além um rio imenso tomava quase toda a visão do horizonte, em suas margens peixes de todas empecíeis nadavam tranqüilamente cada um mais bonito que o outro, animais vagavam entre as ramagens das florestas que era imensa em toda sua vastidão. Não muito distante do rio, numa cachoeira próxima de tamanho natural, eles estavam sentados no chão, todos nus, cabelos raspados. A chuva caia levemente sobre seus corpos, eles eram 16, entre homens e mulheres, nenhum dizia palavra alguma, nenhum movimento apenas o barulho da chuva e da cachoeira e do rio se podia ouvir. Então um deles piscou. Olhou ao redor e voltou a fechar os olhos novamente num sinal de impaciência. A chuva aos poucos foi cessando o arco íris se tornou lindo em toda sua plenitude e o sol se fez presente secando vagarosamente os corpos daqueles homens. Então cada um se levantou e saiu tomando a mesma direção, só dois ficaram na mesma posição que estavam. Logo ambos abriram os olhos e se fitaram demoradamente, um deles tinha a pele diferente o olhar diferente e as feições mais rudes um contraste com todos os outros dali. Então um deles falou:
—Porque não consigo me concentrar igual aos outros? Porque esse meu gênio busca pressa em vez da harmonia? O outro respondeu:
—A sua pressa é natural de todos que esperam a luz antes de acenderem um vela!
—Como assim?
—Simples, para que você compreenda vou contar um pouco sobre você e o nosso povo.
—Tudo bem! Eu sempre estou buscando saber mais de mim, mas não estou conseguindo entender este meu jeito de ser. O jovem de pele diferente se levanta e toma um caminho entre a vegetação sendo seguido de perto pelo outro que no caminho se Poe a lhe dizer.
—Á muito tempo atrás você chegou! Ficamos a observar o seu crescimento ate o dia em que você estivesse apto para viver entre nós, então assim que chegou a hora nos o recebemos e cuidamos de seu novo habitat e não lhe demos um nome ainda pois será você quem escolhera!
—Sim eu sei que vocês cuidaram de mim! Mas também sei que eu não vim sozinho! Quem é o outro que veio comigo e onde ele está?
—Ela meu jovem! É uma moça agora! E não está aqui perto. Quando vocês chegaram, nós os separamos.
—Porque?
—Tudo não aconteceu por simples questão do acaso, já estava premeditado !
—Como assim?
Ambos agora estavam chegando a uma região de rochedos enormes e após subirem alguns metros pararam a contemplar em meio as pedras e matas, cipós um nave velha outrora um foguete.
—Bem! Há milhões de anos luz, seres de outras galáxias passaram por outros planetas levando pesquisas, essas pesquisas foram colocadas em enormes laboratórios para evoluírem e crescerem.
—Você quer dizer que o lugar de onde eu vim era um laboratório gigante?
—Se você analisar Vera que tenho razão!
—Está bem e agora me diga e vocês aqui? Quem são vocês e o que eu tenho a ver com essa história, que tudo já estava planejado.
—Nós somos a geração a qual fomos providos da sabedoria e do conhecimento geral, somos mais avançados do que os da sua terra, quando chegamos aqui a milhares de anos a terra ainda não existia. Por isso fomos colocados aqui para que no grande dia as coisas que deverão modificar o universo acontecer, nós seremos o canteiro de uma nova geração.
—Tudo bem! E eu?
—Calma! Ainda não chegou a hora de prepararmos você para o seu objetivo aqui e no universo.
—Sabe acho que hoje quando voltarmos junto com os outros, acho que vou querer dar um nome a mim mesmo.
—Tudo bem! Jovem!, hoje então será um grande paço para você!
A aldeia era composta de centenas de casas feitas de um material retirado das montanhas que unidos ao barro e cipós davam abrigo a toda aquelas pessoas. Assim que os jovens chegaram todos se reuniram em volta deles e ele disse a todos.
—Pessoal! Hoje eu resolvi adotar um nome para mim! Espero que todos gostem do nome. No que todos sorriram aprovando.
—Bem! Chamarei-me Luz da Terra, o nome é pra me lembrar de onde que eu vim.
—Agora que você já tem um nome saberá o nome de todos aqui!
—Porque nunca me disseram antes?
—É que os nossos nomes nunca tiveram importância para nós, a realização está no todo não no nome!
—Como assim! Quis saber Luz da Terra .
—Simples não será o seu nome que o fará ser dono das verdades porque elas já fazem parte de uma linha universal!
—Estou a cada dia que passa aprendendo mais com vocês, agora vou passear por ai gosto de me sentir sozinho.
Luz da Terra mergulhou de cima da arvore que ficava na beira do rio seu mergulho foi perfeito no fundo do rio abriu os olhos e milhares de peixinhos passavam por ele, algas marinhas e muitas variedades de animais marinhas voltaram a superfície, e sentou-se as margem do rio e lá ficou a meditar sobre ele mesmo e seu jeito de ser. Então sua mente seu corpo se se inquietou e a sua percepção sentiu alguém se aproximar, a narina cheirou no ar um cheiro já conhecido e Luz da Terra ficou imóvel esperando, “quando ela chegasse mais perto ele se viraria depressa e a surpreenderia” pensou consigo. Mas não foi o que aconteceu, ela chegou e numa rapidez incrível o empurrou para o rio, quando Luz da Terra pensou já estava caído nas águas do rio e ela na margem rindo muito dele.
—Puxa você sempre consegue ser mais rápida do que eu!
—Agora você pode me chamar pelo meu nome Luz da Terra!
—Ah! Claro Serena, agora poço falar o nome de todos, mas o que você fazia escondida por ai?
—Eu? nada! Eu vim brincar com você!
—Então vamos ver quem atravessa o rio mergulhando, vamos lá?
Ambos se põem a atravessar o rio e logo estão na outra margem.
—Como você consegue ser tão rápida Serena? Diz Luz da Terra.
—É simples Luz da Terra! O corpo e a mente se torna um só então há a união e tudo se transforma em um único movimento!
—Então vamos voltar! Desta vez Luz da Terra chegou primeiro e ambos ficam horas a brincar, ela agora está deitada e Luz da Terra após pegar barro nas margens do rio passa em todo o corpo de Serena e logo ela faz o mesmo com ele e ambos passam a tarde brincando alegremente na floresta, suas risadas se misturam co o gorjear das aves e só voltam à aldeia quando a noite já chegou.
No caminho de volta Luz da Terra não tira os olhos do céu. E Serena pergunta:
—Porque você sempre fica buscando no infinito o que pode estar dentro de você?
—Sei lá ! Serena, sempre me vem essa sensação de vazio quando a noite chega, então eu me perco em pensamentos buscando alguma explicação para isso.
—Deixa pra lá ! um dia você vai descobrir, olha estamos chegando.
Assim que chegam ambos após conversarem mais um pouco com os outros da aldeia se põem a dormir nas pequenas casas a alimentação desta noite foi frutas e verduras.
—Céu brilhante! Desce logo desta arvore que temos que ir embora! Você sabe hoje vamos ajudar a Luana fazer os preparativos para logo mais à noite!
—Já desço, deixa-me pegar só mais esta flor.
A jovem estava em cima de uma arvore cuja altura aproximava a uns trinta metros e lá em baixo uma pequena turma de jovens a chamava para descer, quando a jovem se deslocou de um galho para o outro para pegar a flor, quando conseguiu arrancar a flor, o galho, que era base para seus pés, se partira e ela caiu numa velocidade incrível, todos em baixo saíram correndo.
Poucos metros do chão o corpo de Céu Brilhante caia velozmente em poucos segundos tocaria o chão, ela então estendeu os braços e no primeiro galho que encontrou na sua passada agarrou-se firmemente e deu uma volta no ar e chegou ao chão como ao pulo de um gato. A flor em sua mão estava intacta. A turma de jovens chegou pero dela e um deles disse:
—Céu Brilhante! Você sempre está procurando fazer coisas inusitadas! Vamos logo.
—Vamos Senilda, olha como esta flor é linda.
—É mesmo! Diz uma das jovens.
Então todos se põem a caminhar de volta para a aldeia onde moravam no caminho as brincadeiras e os gritos de alegria se misturavam. Todas se pareciam iguais menos Céu Brilhante que tinha os cabelos diferentes o corpo pele totalmente oposto aos de seus amigos, mas ninguém se importava se ela era diferente ou não. Na aldeia as pessoas mais velhas estão preparando os enfeites para a grande cerimônia que será realizada logo a noite, logo todos ficam a observar a chegada das crianças e Luana ente os da aldeia diz:
Lá vem Céu Brilhante, e vem trazendo a flor que prometeu.
Em pouco tempo todos estão reunidos em um grande espaço no chão em frente a aldeia, e a noite chega juntamente com as estrelas a Lua enorme clareia todas aquelas pessoas que agora estão sentadas num círculo no chão.
Então um deles de olhar sereno e distante diz:
—Hoje nesta noite, teremos mais uma sessão de harmonia aonde nossas almas irão em busca do universo muito além do que a nossa visão pode nos mostrar. Alguém quer fazer alguma pergunta? Céu Brilhante olha para todos e diz:
—Desculpe em perguntar de novo, mas toda às vezes que busco este universo acaba tendo visões horríveis, e não consigo entender o que esta acontecendo.
O homem que outrora falava olhou sorrindo para Céu Brilhante e disse:
—Você Céu Brilhante vem de um mundo diferente do nosso! Céu Brilhante indaga:
—Você já me falou que sou diferente, que não sou igual aos outros, ma eu gosto daqui, ao que às vezes me sinto perdida! O homem então diz:
—Todo o universo espelha o que somos, se pensamos em encontrar um caminho e vamos em busca deste logo nós o acharemos!
Como assim? Perguntou Céu Brilhante.
—A sua busca será o fim de suas indecisões pois quem sempre está buscando novos caminhos está se descobrindo a si mesmo.
—Gostei! Vamos meditar então? Diz Céu Brilhante.
Todos se dão as mãos e logo o silencio transforma aquele lindo lugar não se houve nada, a não ser a respiração de Céu Brilhante forte e descompassada onde ela tenta controlar mas não consegue, pois sente seu corpo se sentir leve logo os braços estão inertes as mãos as pernas enfim o corpo entra em repouso total, e as imagens mentais começam tomar formas em seus pensamentos primeiro a aldeia os amigos, Luana brincando com ela os aldeões mais velhos lhe ensinando segredos eternos e logo essas imagens vão se perdendo em sua mente e a mente se abre num mundo além da forma além do que a mente pode explicar e tudo se transforma em luzes cores formatos desiguais o mundo da alma engole a mente como um polvo a um pequeno peixinho e Céu Brilhante se perde num universo jamais visto ou percebido por ela, sente medo como das outras vezes mas agora as mãos dadas lhe encorajam a prosseguir e ela deixa se levar. O corpo roda em milhões de luzes diferentes numa velocidade sem limite de controle. Então como uma leve brisa ela pousa no infinito mundo desconhecido, a leveza o ar nada agora é cansativo tudo resumidamente calmo, o mundo interno agora está em suas mãos, ela agora sabe quem ela é e porque está ali.
Então todos retiram as mãos uns dos outros e Céu Brilhante começa a voltar ao mundo externo daqueles que a adotaram. Ela olha para todos e diz:
—Obrigado por me tratarem tão bem! Luana responde:
—Agora você sabe porque está aqui e qual o seu caminho e sua missão.
—Como aconteceu de eu vim parar aqui?
—Tudo está escrito conforme o grande mestre nos mandou para que ensinássemos você e preparasse a sua pessoa a sua alma para o grande destino que nos espera.
—Que grande destino?
Quando chegara a hora você saberá Céu Brilhante!
—Mais vai demorar?
—Não, vais demorar só mais alguns dias e então você saberá.
—Eu só não quero é deixar vocês. Diz Céu Brilhante.
—Quando se prendemos a alguém estamos prendendo este alguém também
—Como assim?
—Simples às vezes as flores esperam os beija-flores as vezes são os beija-flores que as procuram!
—Não entendi.
—Quando seus sentimentos são mais fortes que a razão, ai eles te prendem! E quando a razão é mais forte que os sentimentos ai nada pode te prender porque você não sente, e quando não sentimos é porque os valores materiais são mais importantes!
—Mais que, que isso tem a ver comigo?
—Não é com você, mas com as pessoas que num futuro próximo virão se dar com você! Por isso você está sendo ensinada a conhecer o vazio da razão e o inverso dela. E num lugar distante você terá que mostrar todas suas habilidades, todos seus conhecimentos que aprendeu aqui para que seja feito o recomeço.
—Recomeço? Como assim? Pergunta Céu Brilhante.
—Você fará uma viagem de regresso ao mundo esquecido e lá vocês recomeçarão uma nova vida!
—Vocês? Como? Quem ira comigo?
—Não se preocupe no dia você Vera quem ira contigo!
—Tudo bem! Diz Céu Brilhante.
Luz da Terra está dormindo quando é acordado pelo barulho das pessoas que já se movimentam pois o dia já amanhecera então pondo se de pé, Luz da Terra sai da cabana onde estava e é abordado por um dos homens daquele maravilhoso lugar. O homem sorrindo lhe diz:
—Luz da Terra vamos dar um passeio.
—Sim, mestre! O homem responde:
—Quantas vezes já disse que não sou seu mestre. Pois o verdadeiro mestre se encontra dentro dos princípios e razoes que está dentro de você!
—Mais eu pensei....diz Luz da Terra.
—Tudo bem, mais vamos dar uma volta.
Os dois caminham por entre a densidão da floresta e sentam na beira de um despenhadeiro e de lá ficam observando a imensidão das serras e florestas, o homem então diz a Luz da Terra.
—Está preparado?
—Preparado? Para o que? Responde Luz da Terra.
—Porque está chegando o dia em que você ira embora.
—Nunca pensei que este dia chegaria. Diz Luz da Terra.
—Não se preocupe, com o que lhe ensinamos você vai se dar bem.
—Posso saber como é lá?
—É um lugar perigoso e vocês terão que modificar isso!
—Vocês? Quer dizer que a Serena vai comigo?
—Não Luz da Terra, a Serena não ira com você, você não conhece essa pessoa, mais vocês dois construirão tudo de novo, uma nova vida será depositada no planeta esquecido.
—Se o senhor diz que tem que ser assim, assim será.
—Eu estou voltando a aldeia você vem?
—Não vou ficar aqui e pensar um pouco, diz Luz da Terra.O homem sorrindo se despede e se vai entre as vegetações.
Luz da Terra está olhando todo aquele imenso lugar, quando Serena vem e senta ao seu lado e diz:
—Eu ouvi toda a conversa de vocês vou sentir saudades de você Luz da Terra.
—Não fique triste Serena eu nunca fui um de vocês tenho que achar o meu caminho!
—Eu sempre te achei igual a nós. Diz Serena.
—Olha um dia quem sabe eu volto ou a gente pode se comunicar através dos pensamentos. Diz Luz da Terra.
—É mais não será igual. Luz da Terra segura as mãos de Serena e os dois estão muito próximos, uma lagrima cai dos olhos de Serena, Luz da Terra passa a mão no rosto de Serena e com os dedos molhados leva os mesmos aos seus lábios e diz:
—Não fique assim Serena!
—Assim como?
—Deixando água escorrer dos seus olhos!
Luz da terra abraça Serena e olhando nos seus olhos os dois acabam se beijando.num gesto simples e natural. Serena logo após o beijo se levanta e sai e quando está longe se vira para Luz da Terra e grita:
—Foi bom! Adeus Luz da Terra. E se Poe a correr por entre as vegetações os passos cada vez mais rápidos, até chegar ao imenso rio Serena num mergulho ágil se joga nas águas indo sair do outro lado da margem onde fica deitada olhando o céu a soluçar.
Vários homens e mulheres estão limpando a área onde está o antigo foguete em que trouxera os embriões para aquele planeta. Após removerem todos os arbustos e vegetações começam os trabalhos de montar uma plataforma onde o foguete ficará em posição de ser lançado. Ao lado do foguete há enormes cavernas e de lá os homens começam a trazer equipamentos motores, fios e componentes eletrônicos que vão sendo instalados no foguete, a operação levou dias e agora está totalmente montado.
No alto do penhasco está sentado Luz da Terra junto com os seus amigos e ele olhando um por um deles diz:
—Cadê Serena? Onde será que ela se escondeu?L
—Não sei, Luz da Terra! Vai ver ela não quis vim vê-lo.diz um jovem próximo a Luz da Terra. Do outro lado do penhasco está a jovem Céu Brilhante cercada de suas amigas e amigos e ela diz:
—Bem! Chegou a hora! Fazer o que né, sentirei saudades.
Então dos dois lados os aldeões começam a ir de encontro ao foguete. Após descerem a encosta íngreme agora estão todos reunidos e após se cumprimentarem Luz da Terra vê que existe entre aquelas pessoas uma moça totalmente diferente das outras e Luz da Terra se aproxima da mesma e pergunta:
—Será você a pessoa que ira comigo?
—Sim! Diz ela.
—Então termos muito que conversar! Diz Luz da Terra.
—É mais eu preferia morar eternamente aqui.
—Eu também!
Logo todos aquelas pessoas estão ouvindo a conversa dos dois jovens. Quando o ancião mais velho que estava ali presente chama a atenção de todos dizendo.
—Senhores hoje é o grande momento tão esperado por todo o universo, hoje mandaremos de volta para a terra dois frutos daquele lugar e a esperança é que esses frutos cheguem lá e recomecem a florescer fazendo com que uma nova e pura geração germine.
No que todos batem palmas e em seguida Céu Brilhante e Luz da Terra são colocados no foguete enquanto o ancião vai lhes dizendo:
—Assim que o foguete atingir o espaço vocês adormecerão estarão num estado de coma mais estarão respirando normalmente através dos aparelhos que montamos e adaptamos, quando chegarem a terra talvez não acharão um lugar tranqüilo para morar então procure um esconderijo e esperem que no sexto dia em que vocês estiverem lá surgira um sinal, não se preocupe com o que vai acontecer, faz parte da missão, e agora uma boa viajem e adeus.
O ancião abraça Céu Brilhante e Luz da Terra e após deixa-los acomodados no foguete, sai do mesmo e se dirigi ao pessoal que está a uma boa distancia do foguete, logo em seguida ouve-se um estrondo e o foguete entra em funcionamento e começa a subir rasgando o céu límpido e azulado em poucos minutos desaparece no espaço. Lá embaixo com os braços levantados as pessoas daquele lugar acenam para o minúsculo foguete espaço e logo um deles pergunta:
—Onde será que a Serena está?
—Não sei! vai ver está brincando lá no rio!.
Os dias se parecem com a noite a luz é escassa e o céu está constantemente nublado e chove uma chuva diferente, chuva acida composta de poluição a maior parte do ambiente está coberto por um limo, existe ainda velhas pontes semidestruídas, onde havia rios agora existem apenas crateras enormes uma das pontes sobrou um pedaço de uma placa escrito em mármore, onde pode se ler ponte da amizade. Um clarão rasga aquele céu tenebroso e em pouco tempo o foguete surge naquele novo mundo cheio de mistérios e segredos.
Em meios a fuligem e escombros uma portinhola se abre e Luz da Terra sai de dentro dos restos do foguete logo em seguida Céu Brilhante faz o mesmo e ambos se Põem a andar sem notarem que um vulto ágil sai dos restos do foguete e desaparece nas sombras.
—Vamos! Diz Luz da Terra.
—Vamos! Precisamos achar um lugar seguro, para esperarmos o sinal.
Luz da Terra e Céu Brilhante estão caminhando há dias quando escuta gritos horríveis e barulhos de maquinas em movimentos e ambos se escondem em um rochedo e ficam olhando e logo vêem seres que se parecem meio homens meio animal, alguns com 3 braços e as pernas uma longa outra curta, outros nem pernas tem, adaptaram pedaços de ferros, um deles parece ser o líder pois grita constantemente com a legião que o obedece cegamente e amarrada em uma daquelas maquinas está uma jovem totalmente diferente daqueles seres sua pele tem uma cor bonita e é muito bonita apesar do rosto estar apavorado. Luz da Terra diz a Céu Brilhante:
—Precisamos ajudar aquela jovem!
—Como?L pergunta Céu Brilhante.
—Veja bem! Eu vou fazer com que eles me persigam enquanto você solta a moça.
—Vamos lá! Então Luz da Terra sai de trás do rochedo e começa a gritar:
—Hei seus debilóides, olha eu aqui! Os seres ao vê-lo se põem a olhar para o líder e esse grita:
—Pegue! Pegue! Pegue!imediatamente aquela corja de lunáticos, começa a correr atrás de Luz da Terra, as maquinas rugem seus motores, parecem tratores cheios de ferragens adaptadas.Luz da Terra corre entre os rochedos os seus perseguidores correm atrás dele mais não consegue pagá-lo.
Enquanto isso Céu Brilhante se aproxima sorridente dos quatros seres que ficaram com a moça. Um deles ao vê-la se aproximar investe violentamente contra ela e Céu Brilhante da lhe um tapa que o joga a uns dois metros longe, os outros três armados com pedaços de ferro, avançam em circulo tentando derruba-la com uma paulada , Céu Brilhante começa a pular com uma agilidade fora do comum, um daqueles seres recebe uma tremenda joelhada na testa, outro é agarrado pelos cabelos e jogado de encontro de uma parede de pedra e o ultimo é erguido do chão e é arremessado como uma pena de encontro as maquinas que estavam ali.
Luz da Terra conseguiu despistar seus seguidores somente um está cada vez mais próximo e o mesmo está com uma corda feita de cipó e com um arremesso certeiro laça o pescoço de Luz da Terra que com o impacto da laçada é jogado ao chão rápido e seu perseguidor passa a corda por entre um galho de uma velha arvore e Luz da Terra é erguido do chão.
O ser amarra a ponta da corda e após constatar que está bem segura se aproxima de Luz da Terra e fica espantado ao ver que o mesmo está sorrindo e Luz da Terra olhando nos olhos daquele ser espantado lhe ordena:
—Vá lá e desamarre a corda, entendeu? O ser meio homem meio animal como se estivesse hipnotizado como um robô vai desamarrar a corda e logo Luz da Terra está no chão e diz ao ser:
—Agora pegue aquele trilho e ande e nunca olhe para traz. No que o ser obedece e começa a andar sumindo no velho trilho. Céu Brilhante após constatar que todos os seres estão desacordados vai ate a moça amarrada e fica espantada ao vê-la e diz:
—Incrível você tem a aparência de pessoas que eu já convivi! A moça nada responde e após ser desamarrada foge rapidamente desaparecendo em meio aos escombros. Céu Brilhante fica pensativa olhando a moça fugir, nisso chega Luz da Terra e pergunta:
—Tudo bem? Cadê a moça?
—Fugiu! Diz Céu Brilhante.
—Fugiu?
—E não sei porque! Ela não me parece estranha!
—Com assim? Pergunta Luz da Terra.
—Olha ela parece com as meninas de onde nós viemos.
—Sério?
—Claro é igualzinho a pele os movimentos quando fugiu posso jurar que ela veio de lá.
—Brincadeira Céu Brilhante, ninguém iria vir de um lugar tão distante assim de repente.
—Tudo bem! Vamos procurar um abrigo e montar nosso lar!
—Lar?
—É, você sabe que viemos aqui com uma missão de gerar uma nova vida e reconstruir tudo isso.
—Está conversa de lar, não estava nos meus pensamentos!
—Como assim?
—Sinceramente não sei!
—Mas vamos andando, que não sabemos se existe uma ameaça maior do que aqueles pobres seres. No quinto dia Céu Brilhante e Luz da Terra acharam uma caverna e montaram uma casa improvisada e passaram a noite ali. Logo foram despertados por barulhos vindos de fora e foram dar uma olhada para seu espanto dois insetos estavam disputando um pequeno grilo, só que os insetos eram enormes com mais de 6 metros de altura e o grilo tinha mais ou mínios 2 metros.
—Que animais serão esses? Perguntou Céu Brilhante.
—Não sei Céu Brilhante, mais parece que estão famintos e o bicho menor com certeza será devorado.
De fato o inseto que se parecia com uma lagartixa gigante desfechou uma violenta rapinada no outro que era uma aranha enorme com o impacto a aranha quebrou uma da patas e o outro inseto a atirou a um despenhadeiro com a queda a enorme aranha se despedaçou. O grilo tenteou fugir desesperadamente mais logo foi agarrado e devorado pelo faminto lagarto gigante.
—Nossa! Exclamou Céu Brilhante.
—Vamos ter trabalho! Mais vamos voltar para dentro da caverna e esperar o amanhecer.
Não muito distantes da caverna olhos espertos observavam os dois jovens encima de uma encosta de pedras os olhos cuidavam cada movimento e num gesto ágil desapareceu na escuridão. Dentro da caverna Céu Brilhante está deitada em um canto da caverna e Luz da Terra em outro canto e Céu Brilhante pergunta:
—Como será que tudo isso começou?
—Como vou saber Céu! Talvez estava escrito que as coisas seriam assim, sei lá!
—Eu estive pensando!
—No que?
—Se nos fomos escolhidos para essa missão, quem ira dar as ordens? Como será que vamos transformar essa bagunça toda?
—Sinceramente não sei se vamos conseguir,mais que vamos tentar vamos!
—Como vamos gerar uma nova vida? Pergunta Céu Brilhante .
—Ora Céu Brilhante você sabe, pensando bem, esse não é o momento.
A moça que fora salva pelos dois jovens também arrumou um abrigo para si, montou uma cama com pedaços de canos plásticos e forrou com restos de folhas secas e ela arrumou, varreu com zelo e murmurou para si:
—Como está ficando bonito espero que ele goste e venha morar comigo, mais não sei se ela vai aceitar. Terei que pensar num jeito de traze-lo ate aqui,
Amanheceu e Céu Brilhante olha para onde estava deitado Luz da Terra e vê que o mesmo não se encontra ali e ela sai a procura-lo.
Luz da terra está correndo numa velocidade impossível para um ser humano comum e pensa consigo:
—Tenho que procurar o sinal hoje já é o sexto dia em que estamos aqui e de uma hora para outra o sinal vai aparecer preciso procura-lo, onde está não sei mais preciso acha-lo! Céu Brilhante Poe as mãos a cabeça e ao se concentrar vê Luz da Terra correndo e diz para si:
—Luz da Terra já está procurando, preciso procurar também. E ao correr em busca do sinal Céu Brilhante vê uma enorme borboleta e olhando fixamente a borboleta faz com que a mesma vem pousar bem a sua frente e montando na mesma começam a voar em alta velocidade por entre as nuvens negras naquele céu tempestuoso. Luz da Terra já percorreu vários kilômetros e não encontrou nada que indicasse o tal sinal então ele ouve um zunindo no céu e vê maravilhado Céu Brilhante chagar montada na enorme borboleta e após pousar levemente no chão Céu Brilhante vai conversar com Luz da Terra que sorrindo diz:
—Bela maneira de passear!
—É, achei linda demais essa espécie e resolvi unir o útil ao agradável e vim voando.
—Olha Céu Brilhante, procurei em todos os lugares e não vi nada do sinal.
—Acho bom voltarmos e esperar que o sinal se manifeste. Diz Céu Brilhante. Na volta Céu Brilhante e Luz da Terra vão observando por onde passam e Luz da Terra diz olhando agora velhas ruínas onde outrora fora uma cidade.
—Que lugar estranho, cheio de ferros e barcos de pedras.
—Eu vi isto varias vezes em sonho, e me disseram que isto era minha terra, mais é horríveis, tudo quebrado, destruído e esse cheiro é insuportável.
—Vamos Céu Brilhante nós temos que ficar na espera. Eu vi que andar por ai não adianta,temos que esperar.
Ao regressarem percebe que começa a ventar e em questão de segundos um enorme temporal cai sobre os dois, pois voam sobre os dois e o vento arras t os mesmos para o meio de destroços e logo começa a chover e em questão de segundos uma gigantesca enxurrada começa a arrastar tudo que encontra pela frente. Luz da Terra está agarrado em Céu Brilhante e ambos são levados pela enxurrada, ele grita para Céu Brilhante.
—Nade em direção aquele barranco nade.
Céu Brilhante nada velozmente enquanto Luz da Terra é levando pelas águas imundas e desaparece na escuridão. Céu Brilhante tenta desesperadamente achar Luz da Terra mais o mesmo desapareceu.
Não muito longe a moça que fora salvo pelos jovens observa o ocorrido e num ato de coragem atira se na enorme enxurrada que se parece com ondas com mais de quinze metros de altura a moça mergulha em busca de Luz da Terra e sem que Céu Brilhante tenha conhecimento de sua presença, logo ela Luz da Terra e o agarrando, arrasta o mesmo para for das violentas ondas e o deixa em lugar seguro e em seguida desaparece no meio da tempestade. Logo Céu Brilhante correndo em busca de Luz da Terra o encontra sentado e ela diz.
—Como você foi parar ai?
—Sei lá! Parece que alguém me trouxe aqui!
—Mais quem?
—Não sei! como acontecem coisas estranhas aqui! Veja só a tempestade assim como chegou ela se foi e tudo voltou como era antes.
—Vamos embora Céu Brilhante.
—Estou louca pra chegar em casa.
—Casa? Que casa?
—Ora Luz da Terra! Todos têm um lar, não é pra isso que estamos aqui.
—Eu sei! eu sei só que precisamos esperar o sinal, e depois o estoque de alimentos já está acabando precisamos juntar mais.
—É, podemos levar mais brotos e fungos. Diz Céu Brilhante.
—Alguns frutos silvestres vejam aqueles ali. Luz da Terra mostra algumas amoras que tem o tamanho de uma melancia.
Após colherem os frutos os mesmos voltam para a caverna e se lavam num veio de água que escorre dentro da caverna, como a água era límpida era porque ela era filtrada pelas rochas.
—Parece que estamos se adaptando não é parceiro. Diz Céu Brilhante.
—É o jeito!
—Luz da Terra parece que você vive pensando em alguém que você deixou para traz.
—Que nada Céu Brilhante.
—Então porque não conversa comigo?
—Estou aqui perto de você sentimos a presença um do outro diariamente o que há da gente fazer. Ambos estão próximos um do outro como num passe de mágica estão abraçados, os lábios se unem e logo estão deitados os corpos nus agora entrelaçados numa cúpula incansável quando atingem o clímax final ficam estirados, um do lado do outro.
—Não sabia que era assim. Diz Luz da Terra.
—Nem eu! diz Céu Brilhante e ambos se abraçando acabam dormindo. O sol ainda não se pôs no horizonte negro e sombrio. Luz da Terra dormindo ouve uma voz que penetra em seu cérebro que o chama insistentemente e sutilmente se levanta e sai em busca da voz que continua a chamá-lo e Luz da Terra começa a andar seguindo a direção da voz invisível e logo encontra uma encosta subterrânea e vê que há uma espécie de caverna e pela limpeza do ambiente existe alguém morando ali. Luz da Terra entra na caverna e no fundo da mesma vê alguém que está meditando e ao ver esta meditando e ao ver esse alguém ele fica estarrecido e diz;
—Serena! Serena! Como você veio parar aqui? Serena sorrindo lhe responde.
—Surpreso Luz da Terra, eu me escondi no foguete e quando vocês chegaram, me escondi, preparei esse lugar para nós, gostou? Luz da Terra agora está segurando suas mãos e diz:
—Serena eu sei que você sente algo especial por mim e eu também por você, mais tenho uma missão aqui na terra e por nada nesse mundo eu posso deixar de cumprir minha tarefa.
—Você não quer ficar? Quer ficar com Céu Brilhante não é? Diz Serena.
—Não é assim Serena você tem que entender o quanto eu preciso de Céu Brilhante ela faz parte do plano e sem ela tudo se perdera.
—E eu? você vai me abandonar, eu deixei tudo par segui-lo e você só tem olhos para ela! Porque? Porque?
—Não me critique Serena, você com o tempo vai entender, agora deixe me ir preciso ver Céu Brilhante.
—Você pode vir aqui me ver!
—Esquece Serena, eu não posso perder meu tempo! Desculpe, eu não quis disser isso!
—Não pensei que vocês se conheciam? A pergunta saiu da porta da caverna e era feita por Céu Brilhante. Luz da Terra tenta explicar.
—Olha Céu Brilhante! Esta é Serena e ela veio do planeta de onde nós fomos criados.
—Como?
—Ela se escondeu no foguete. Serena vai ate a porta da caverna e diz:
—Quero que saiam daqui, não preciso do julgamento de vocês! Saiam.
Luz da Terra e Céu Brilhante saem e escuta Serena dar enorme gargalhada e dizer:
—Não! Isso não ficara assim, não vou ficar neste maldito lugar em vão, vocês vão pagar e como vão. Luz da Terra puxa Céu Brilhante pelo braço e diz:
—Vamos Céu Brilhante, ela esta fora de si, eu te conto tudo no caminho. No caminho Luz da Terra diz:
—Olha aquela moça se chama Serena e ela veio lá de onde nós viemos e ela gosta de mim, por isso a razão dela estar descontrolada!
—Quer dizer que ela é de origem fora deste planeta? Diz Céu Brilhante.
—Sim ela veio junto com a gente. Diz Luz da Terra.
—Mais não entendi o comportamento dela, como ela ficou fora de si assim tão rápido e como ela perdeu a disciplina de poder se conter.
—Não sei Céu Brilhante, sinceramente não sei, talvez alguma coisa neste ar tenha afetad9o o comportamento dela.
—É mais vamos indo que... olha só Luz da Terra, olha lá no céu, que será aquilo? Diz Céu Brilhante maravilhada.
—é incrível deve ser o sinal.
Entre as nuvens negras o céu sombrio é rasgado por um estranho e enorme objeto que de suas laterais surge luzes de varias cores e tonalidades diferentes e o estranho objeto vai pousando silenciosamente na frente dos dois e Luz da Terra diz:
—Como é enorme! Terá gente dentro disso?
—Não sei. olha uma porta está se abrindo! Veja está saindo um...um...ser, que esquisito. De dentro do estranho objeto sai um ser de estatura mediana, cabeça ovulada e cor verde o corpo é coberto de pigmentos grotescos a pele parece com os girinos e envolta do ser lha uma luz forte e radiante. A trazes de uma rampa o ser se aproxima de Céu Brilhante e Luz da Terra um forte jato de luz se propaga da cabeça daquele se e vai envolvendo dois que mentalmente começam a ver imagens da terra antes do terrível fim, aparece prédios carros buzinando, crianças indo a escola, exércitos treinando seus militares. Então enquanto os jovens vão vendo essas imagens o ser misterioso diz através da telepatia que os jovens compreendem bem.
Há milhares de ano a terra foi construída com o único objetivo de desenvolver vários espécies para que se formasse um enorme mundo cheio de vidas e essas criaturas que a qui viviam foram se desenvolvendo crescendo e criando formas uma dessas criaturas de desenvolve mais que as outras e conseqüentemente a acabou querendo dominar o mundo para si, então o criador se manifestou e varreu a terra com enormes quantidades de água, vejam só como tudo começou. E Luz da Terra e Céu Brilhante vê enormes montanhas que envoltas de planícies se estende no horizonte o céu límpido os rios imensos mostra uma beleza nunca antes vista por nenhum homem e no meio desse rios e ambiente surge os primeiros seres são em varias espécies, grandes e pequenos, uns com inteligência de melhor adaptação e que começa a evoluir mais rápido que os outros. O ser volta a falar . então após a terra ser cavada na esperança que se houvesse uma nova reconstrução alguns homens foram poupados mais não demorou muito esses homens se revoltaram entre eles e o criados mais uma vez se compadeceu dos seres que criou e como ultimo recurso deixou aqui um espírito de luz para iluminar o homem, mais este não quis dar ouvido a nada desprezou o próprio espírito de luz acabando por ceifa-lo desta terra e mais uma vez o criador se viu esquecido pelos seres que ele criou. Então o espírito se foi e o homem enlouqueceu em busca da soberania completa o homem se destacou entre os animais da época pela astúcia e maldade para consigo e os próprios do seu meio. Vocês viram o seu planeta desde a origem as grandes abstruição de Sodoma e gomorra as grandes guerras e por final a destruição que abalou toda a terra, mais estava escrito que o universo conspiraria a favor da terra e por isso vocês foram escolhidos e levados para o planeta holicor onde aprenderam as verdades sobre a vida e o sentido de viver, ninguém lá lhes ensinou o nome do planeta porque não era necessário e depois existiam forças invisíveis que tentariam descobri-los e como você não estando sabendo o nome do lugar essas forças não conseguiriam encontra-los através dos seus pensamentos.
—Que forças são essas ? perguntou Céu Brilhante.
—É um jogo entre o universo do bem e do mal é simples explicar o bem pode se transformar em mal, e o mal pode se transformar em bem, depende de qual força os está manipulando.
—Como assim? Perguntou agora Luz da Terra.
—Todo ser tem algo dentro de si que faz com o mesmo desenvolva suas vontades e verdades, só que existe energias negativas e mais comandadas por outros de fora da visão e da compreensão que disputam este algo que está dentro de todo ser. Por isso a terra sofreu esse terrível acidente mas ela será reconstruída e voltará a ser como era antes.
—Como? Pergunta Céu Brilhante.
—Simples, a terra tem o seu núcleo e este núcleo que é o equilíbrio vital dela foi abalado e destruído fazendo com que ela saísse da rota universal e com isso ela ficou for da rota dos movimentos planetários e está sucumbindo então a missão de vocês é fazerem com que esse nucleou seja restaurado através de um equipamento que os levara ao útero da terra.
—Acho que vou gostar desta viagem! Diz Luz da Terra.
—Eu também. Diz Céu Brilhante. Então o ser prossegue em sua narrativa.
—Deixaremos o aparelho e voltaremos ao nosso planeta! Não esqueça que após vocês instalarem o aparelho no fundo da terra vocês terão que retornar e quando chegarem a superfície da terra é que acionarão o mecanismo que fará com que a terra comece a voltar ao seu equilíbrio e espacial. Não temos mais nada a fazer aqui, vocês foram os escolhidos e com certeza serão os humanos do futuro. Boa sorte e mais uma vez busquem fazer com que a terra seja reconstruída com dignidade e harmonia, adeus.
As luzes se apagam e o ser entra no objeto e em poucos segundos, o mesmo desaparece no céu deixando onde estava um enorme aparelho em forma de um tubo enorme com uma ponta metálica pontiaguda e na sua parte mais alta uma pequena janela . o parelho está suspenso. Seguro por suportes especiais.
—Vamos testar isso! Diz Céu Brilhante.
—Claro!
Então os dois sobem pela extremidade do suporte vão até a pequena entrada do enorme tubo e após apertar a porta a mesma se abre seguindo uma coibição eletrônica a traves da energia das mãos.
—Gostei daqui de dentro! Diz Luz da Terra.
—Como é bem equipado! O aparelho tem um espaço adequado para dois viajantes com equipamentos especiais para que se possam respirar. Os jovens sentam em seus respectivos lugares e imediatamente aciona os motores e o enorme tubo se desprende dos suportes e começa a se aprofundar na terra numa velocidade cada vez maior.
—Que velocidade! Como pode? Pergunta Luz da Terra.
—Estamos a mais de 1000 kilometros horários e perfurando. Realmente incrível!
—Quantos dias será que esta maquina descera até lá!
—Não sei, Céu Brilhante. Já passamos todas as camadas, e continuamos descendo. Durante aproximadamente 10 dias e de noite céu Brilhante e Luz da Terra não fizeram nada a não ser esperar até que um baque surdo tremeu todo o lugar onde eles estavam acomodados e Céu Brilhante diz:
—Acho que chegamos e agora.
—Vamos ter que analisar o núcleo da terra. Vamos ver se esses aparelhos funcionam. Com um raciocínio rápido e lógico Luz da Terra liga os parelhos em uma minúscula tela surge e Céu Brilhante diz:
—Incrível parece um coração gigante veja só os veios e as camadas sobrepostas.
—É, Céu Brilhante é realmente um enorme coração que está precisando de ajuda, veja esses líquidos viscosos e negros são poluentes que vão minando a saúde da terra.
—Como essa sujeira veio parar ai?
—Só pode ter vindo da superfície da terra só ter sido produto de algum de nossos pais.
—E aqueles rachamentos o que será?
—São efeitos causados pelo excesso de armas nucleares que foram colocadas em uso pelos homens, não pensaram que as bombas atômicas causariam danos até no centro da terra.
—Bem, vamos trabalhar. Dia Céu Brilhante
Luz da Terra aciona um botão vermelho e da lateral do imenso tubo surge pontas afiadíssimas que cavam na terra e Luz da Terra vai apertar um outro botão quando Céu Brilhante diz.
—Espere, espere tem algo sensor e está envolvendo o tubo.
—Parece um enorme verme como será que ele veio parar aqui.
—A terra respira Céu Brilhante e esse deve ser uma das filtradoras da terra.
—Como assim?
—Uma minhoca gigante e parece que ela está com fome e quer nos devorar.
—Não tem força suficiente mais pode retardar nossa saída e isso pode nos causar sérios transtornos
—Que transtornos?
—Nós suportarmos muitos acidentes mais esse seria o nosso fim, porque não conseguiríamos subir até a superfície da terra então seriamos mortos.
—Não se eu pude evitar. diz Céu Brilhante.
—Como?
—As minhocas têm vários corações então se conseguirmos enviar vibrações a eles com certeza eles se aceleram e essa minhoca se sentira desconfortável e ira procurar outro lugar.
—Boa idéia Céu Brilhante. Mesmos sentados e Luz da Terra concentram-se intensamente e logo o enorme vertebrado começa a se agitar violentamente e largando o tubo desaparece entre os veios escuros da terra.
—Ela se foi! Acho bom nós irmos também. Diz Céu Brilhante.
—É, vamos embora! Luz da Terra aciona um botão e imediatamente o tubo é dividido ao meio e a parte em que eles estão começa a subir.
—Quando tivermos subido mais de dez mil kilometros vamos parar e deixar mais um aparelho. Diz Luz da Terra. Assim sucessivamente os jovens vão regressando a superfície da terra em cada parte que passam deixam um objeto e quando retornam a superfície Luz da Terra diz:
—Bem agora basta montar o restante do equipamento e mandar de volta ao fundo da terra.
—O que vai acontecer?
—Simples quando este equipamento chegar no fundo da terra ele entrara em impacto com os que deixamos no caminho, acontece que cada impacto desse resultara numa enorme explosão de energia e essa energia fora com que cada camada cada segmento da terra entre num processo de reabilitação e quando chegarem no ultimo objeto haverá uma explosão enorme que vai fazer com que o eixo gravitacional da terra ache um encaixe perfeito e então haverá a grande chuva que vira do céu e do mar e lavarão a fase da terra, os ventos varrerão a atmosfera poluída os gases impuros serão limpos e todo o planeta entrara em completa reconstrução.
—E aqueles seres que nós encontramos, e a Serena o que será dela e deles?
—Não sei, Céu Brilhante.
Luz da Terra e Céu Brilhante trabalham incansavelmente na montagem do equipamento e já se faz cinco longos dias quando aprontam o aparelho e Luz da Terra. Diz:
—Está pronto Céu Brilhante agora o que temos que fazer é achar um lugar seguro para nos protegermos e de lá acionarmos a trazes do pensamento os controles desse aparelho e vamos ver o processo de recriação. Céu Brilhante e Luz da terra começam a procurar um local adequado para se protegerem.
—Aonde será que poderíamos estar seguros? Pergunta Céu Brilhante.
—Não sei, vamos ter que montar um lugar ou alguma esfera que nos proteja?
—Já sei, já sei! diz Céu Brilhante. Em algum lugar da terra a radiação atômica se tornou de uma potencia enorme, o que nós poderíamos tentar criar uma esfera altamente energética, assim como um enorme circulo de proteção que nos protegera do abalo que haverá.
—Gostei, vamos procurar onde há um foco mais denso de radioatividade.
—E poderemos entrar em estado de repouso e não sentiremos nada, pois podemos deixar nossos corpos no circulo enquanto vosso espírito vai ate o planeta helicor e quando tudo passar retornaremos.
—Vamos procurar então.diz Luz da Terra. Os dois estão passando por um imenso deserto caminhando sobre areias que em alguns pontos são áridas e em outro são úmidas quando Luz da Terra olha para o céu e grita para Céu Brilhante.
—Veja Céu Brilhante o céu está ficando escuro de enormes pássaros negros e os mesmos vem em nossa direção!
—Vamos correr! Diz Céu Brilhante. E ambos começam uma corrida desesperada tentando escapar dos animais voadores que aos milhares escurecem o seu se parecem com morcegos enormes gigantes e com suas garras enormes tentam agarrar Luz da Terra e Céu Brilhante que correndo tentam em vão se esquivar dos mesmos.
—Tente manda-los embora! Diz Luz da Terra.
—Não consigo já tentei me concentrar mais eles tem uma barreira que os protege. E num vôo rasante um daqueles enormes morcegos clava suas afiadíssimas garras nas costas de Céu Brilhante e a mesma apesar de tentar se libertar não consegue e é levada para o alto. O mesmo acontece com Luz da Terra e os dois no ar gritam um para o outro:
—Não vamos conseguir livrar.
—Parecem que eles querem algo de nós. Diz Luz da Terra. Quando os enormes morcegos estão no meio das nuvens então eles se separam e leva Luz da Terra para um lado, e Céu Brilhante para outro lado.
—Onde será que estão me levando. Pensa Luz da Terra.
—E Céu Brilhante para onde a levaram.
Os enormes morcegos que levam Céu Brilhante agora sobrevoam um vulcão e este está em ebulição e ao passarem pela entrada do vulcão como se tivessem recebidos um ordem sobem o mais alto possível da entrada e de repente se lançam de encontro a entrada numa velocidade incrível.
Céu Brilhante tenta desesperadamente escapar pois sabe que quando os morcegos caírem dentro do vulcão o calor excessivo lhe derretera.
Luz da Terra continua na mesma situação e após horas de vôo os morcegos entram em uma enorme e sombria caverna e para seu espanto ele vê que há semi-homens montando guarda na entrada e ao passarem na entrada do alto ele observa que existe uma multidão de seres dentro daquele lugar e para seu espanto em um pilar improvisado há uma forma de altar e sentado neste altar está quem menos ele esperava a moça do planeta Helicor.
—Serena, você enlouqueceu! Porque me trouxe aqui.
—Está surpreso Luz da Terra? Pensou que poderia ficar livre tão rápido?
—Você não sabe o que está fazendo e onde você levou Céu Brilhante! Com um movimento de cabeça Serena faz com que o enorme morcego que ostentava Luz da Terra no ar o largue e o mesmo cai aos pés de Serena que imediatamente manda seus guardas o amarrarem. A pós amarrado Serena ordena que todos se retirem e volta a conversar com Luz da Terra:
—Bem Luz da Terra, como eu havia dito você não vai se livrar de mim assim tão fácil e quanto a sua amiga uma hora dessa, ela já terá se evaporado Ah! Ah! Ah!
—Você está fora de si Serena. Nós precisamos conversar, por nossa inteligência a favor da terra e reconstruí-la.
—Para que? Agora eu sou a rainha desse inferno todo e você será meu companheiro.
—Não consigo entender como você se transformou assim tão de repente. Serena pega um pequeno copo e dentro do mesmo há um liquido verde tirado de alguma planta e indo até Luz da Terra abre a sua boca e faz o mesmo ingerir o liquido. Assim que Luz da Terra sente a substancia em seu corpo ele sente uma sonolência as paredes em sua volta começam a rodar e ele sente como se estivesse sonhando onde uma mulher começa a tirar as cordas que o amarra e em seguida tira suavemente a sua roupa e começa a excita-lo e logo ele vê que a mulher está sobre ele num ato frenético ela se movimenta e logo ambos atinge um orgasmo violento, tudo em sua volta, gira cada vez mais rápido e ele acaba adormecendo.
Luz da Terra acorda sobressaltado e ao seu lado esta Serena nua e sorrindo para ele e ela diz:
—Agora eu tenho uma parte de você dentro de mim, você não precisa mais de Céu Brilhante, se bem que ela já está morta!
—O que? Você me usou a Céu Brilhante está esperando o fruto que será o futuro dessa geração que está por vir você não pode alterar o plano Serena, não pode!
—Claro que posso, logo terei um filho seu e poderemos viver eternamente neste lugar, não e igual a helicor, mas teremos nosso cantinho aqui mesmo!
—Serena eu já recebi o sinal para que a terra volte a ser como era antes eu preciso dar fim a minha missão! Você tem que me deixar ir.
Quando ambos estão conversando o local começa a tremer e gritos horríveis vêm de fora da caverna e um dos seres semi-homens vem correndo até Serena e com frases poucos inteligíveis dizem que umas invasões de monstros os estão atacando Serena imediatamente sai da caverna e lá fora vê que há um combate ferrenho entre os morcegos e enormes besouros que com suas pinças enormes e afiadíssimas transpassam os morcegos causando lhes a morte instantânea. Os seres semi-homens são mais vulneráveis e o combate é cruel e arrasador.
Luz da Terra fica feliz ao ver que montada em um daqueles besouros está Céu Brilhante e sai correndo em sua direção. Céu Brilhante o vê correndo e vai ao encontro do mesmo e após apanha-lo sae voando do meio daquela infernal batalha.
Serena está ocupada demais em afastar os invasores quando vê os dois fugirem já não pode fazer mais nada.
—Desgraçados não vão fugir assim de mim não vão mesmo hei de caça-los.
Luz da Terra e Céu Brilhante agora estão em um local calmo e sentados estão conversando.
—Como você conseguiu voltar Céu Brilhante?
—Os morcegos queriam me levar de encontro a um vulcão e quando eles se jogaram pensei que seria o meu fim, ai como não consegui fazer com que eles me obedecessem, usei toda minha concentração para atrair algum outro animal que estivesse por perto e a poucos centímetros do vulcão apareceram esses enormes besouros e me pegaram bem na hora.
—Temos que achar logo o campo de radiação. Diz Luz da Terra.
—É vamos andando! Na imensidão daquela terra totalmente confusa e devastada logo Céu Brilhante e Luz da Terra encontra um local parecido com uma antiga base nuclear e imediatamente os dois sentam-se e começam uma meditação profunda e como se algo invisível começasse a se formar em volta deles milhares de faíscas elétricas como se surgisse do nada começa formar um circulo gigante e nesse momento vindo do céu antes que o circulo se feche passa um enorme morcego e um corpo se atira dentro do circulo e Luz da Terra e Céu Brilhante em plena concentração sentem a presença de Serena mas agora não podem fazer mais nada pois o circulo está se fechando e então um raio sai de dentro do circulo e vai até o aparelho onde Luz da Terra deixara e imediatamente a maquina é acionada e começa a descer para as profundezas da terra. O circulo se fechou e Serena vendo os dois entrarem em estado de coma profundo imediatamente se Poe a imita-los. Então a terra inteira sofre um impacto violento a enorme bola de energia resiste aos tremores que envolve toda a terra e em segundos o mar impulsionado pelos ventos começam a varrer a terra no céu as nuvens negras e densas desaparecem com as fortes ventanias e então há um tremor enorme que joga a enorme esfera elétrica para qualquer lado e o universo sente a terra se deslocar e entrar em um novo processo de reconstrução.
Luz da terra e Céu Brilhante neste momento estão pousando em Helicor. Os mesmos sentam se em círculos juntos com os outros daquele lugar e um deles pergunta:
—Tudo bem com vocês?
—Sim. Diz Luz da Terra , o físico ficou na terra mais nosso espírito está aqui.
—A Serena veio com vocês?
—Veio. Diz Céu Brilhante. Mais ela está com medo de sentar junto com os seus.
—Estava escrito que seria assim, mais no fundo ela não tem culpa, os causadores disso tudo, não querem que a terra se salve. E infelizmente usaram Serena para fazer com que a missão de vocês fossem prejudicada.
—Mais como? Diz Céu Brilhante
—Colocaram em Serena o ódio a raiva e a paixão compulsiva, instigaram os seus sentimentos transformando o seu modo de ver a vida e a transformaram em uma jovem mal.
—Será que há um meio de fazer com que ela volte.
—Quem sabe! Vamos busca-la. imediatamente Serena que estava ao longe observando as pessoas de Helicor é arrastada ate os mesmos e obrigada a sentar no meio deles. E Serena diz irritada:
—Não pedi para vir até aqui me soltem. Os anciões nada respondem e começa um jogo mental forte e brutal por mais que Serena tenta se libertar ela não consegue então uma luz explode de dentro dela e milhares de fragmentos brilhantes fazem círculos em sua volta e ela começa a gritar.
—Soltem-me! Vocês estão me matando, solte-me eu não posso ficar com vocês eu... eu...As pessoas em volta sentem que o espírito de Serena está se definhando numa luta entre ela e algo que esta dentro de si, então em dado momento uma enorme chama envolve todo aquele lugar e uma risada perturba todos e uma voz horrível se faz ouvir.
—Quem são vocês, simples criaturas que ousam fazer com que meus planos falhem. Ah! Ah! Ah! Vou queimar vocês como se queima uma simples folha seca.
As pessoas se afastam daquele local ficando somente Luz da Terra e Céu Brilhante e o ancião que parece ser o líder daquele lugar. Serena está em chamas seu corpo está se decepando e o ser sinistro emerge do meio do fogo que tem cores diversas. E diz:
—A terra não poderá ser livre ela é minha prisioneira vocês não podem fazer o que o grande criador tentou e não conseguiu então me deixe dominar aquele antro e vocês podem viver aqui.
—Não, você não sabe mais o destino está escrito que chegou o momento da terra se libertar e você não terá mais sucesso. Diz o ancião.
Apesar do fogo se alastrar o corpo de Serena começa a se recompor e o ser sinistro tenta de todas formas voltar para ela e não conseguindo ele grita desesperado:
—Não! Não! Vocês não podem, não podem.
Então todo o fogo envolve aquele ser e tomando a forma de um imenso raio vai rasgando o céu sumindo no universo.
—Conseguimos Céu Brilhante!
—É Luz da Terra, ele se foi.
—Quem sabe até quando? Diz o ancião
—Precisamos voltar aos nossos corpos na terra não podemos mais ficar aqui dia Luz da Terra.
—Não estou conseguindo energia o bastante para voltar o que será que aconteceu?
—Nem eu! diz Luz da Terra.
—Infelizmente! Diz o ancião. Suas capacidades extras se acabaram no combate co o ser maligno e vocês não tem forças suficientes para retornar.
—Mais como vamos fazer a terra precisa de nossa ajuda temos que voltar de alguma maneira.
—O que podemos fazer é dar continuidade ao grande projeto que está escrito, Serena está esperando um menino e você Céu Brilhante está esperando uma menina então só nos resta fazer o que já está planejado.
Então todos se reúnem em volta de Serena e Céu Brilhante e as duas ditam se no chão e imediatamente os corpos de ambas levitam do chão e um forte jato de luz vem do espaço e centraliza em cada uma delas e começa a sugar o que tem dentro do ventre das duas e em dado momento o facho de luz sobe num risco luminoso e desaparece no espaço.
—Vamos ter que viver para sempre aqui? Pergunta Céu Brilhante.
—Sim, Céu Brilhante. Diz o ancião. Está escrito que todo o ser humano passa por uma fase de evolução assim como vocês mostraram sua grande evolução, lutando bravamente para que a terra fosse salva, vocês passaram para outra evolução melhor, enquanto que a terra passou por uma terrível experiência que não seria necessário se o homem tivesse utilizado sua inteligência para o bom viver se o mesmo tivesse compartilhado. Mais ele preferiu transformar seu próprio abrigo num ninho de espinhos, imagine se o homem sentasse e analisasse o quanto de bom a terra poderia lhe oferecer. Mais ele fez coisas horríveis tais como:
*Poluição descontrolada e sem responsabilidade.
*Transgenicos sem um verdadeiro controle e muitas vezes adulterados na clandestinidade.
*O desmatamento sem estudo de reflorestamento correta .
*A terrível bomba atômica e a manipulação da radiação sem um causa voltada para o bem estar da humanidade.
A guerra suja e desumana com desculpa que é para o vem estar dos futuros herdeiros.
Em fim o homem mesmo buscou um meio de se exterminar, o pior que ele sabia ele vai tudo ele via tudo ao seu redor passando pelo processo hipócrita de destruição. Vezes o homem viu raízes de arvores expostas e arrancadas nas ruas, os peixes aos milhares boiando mortos pelos produtos venenosos jogados nos rios, quantas vezes o homem foi acumulando lixo e depois jogando em qualquer lugar. Queimando florestas produtos hospitalares descartados sem nenhum cuidado, vírus infecciosos transmitidos por falta de cuidados. É o homem bem que poderia ter usado sua capacidade de raciocínio para buscar uma vida mais harmoniosa e ter se preparado para a sua mudança de estágio. Mais não se preocupe o criador Dará mais uma chance ao homem vamos ver se ele vai ser esperto desta vez.
—Como será lá na terra agora? Pergunta Serena.
—Olha Serena, você foi usada mais agora está tudo bem, enquanto na terra, esqueça, vamos nos preparar para o novo estagio que nos espera.
—Estagio? Como assim? Pergunta Serena.
—Serena, o ser humano está sempre evoluindo e ele quando perde seu corpo físico passa para um segundo estagio e conseqüentemente vai evoluindo.
—E o amor como será que passa por essa transformação toda. Diz Céu Brilhante.
—Na terra muito dos homens ainda não perdeu a mania da posse do que possa lhe pertencer enfim se mistura o extinto animal com o racional e ele pensa que o amor é como os ramos de um ninho que tem que ser amarrado fortemente para que não caia e cada ser humano busca achar alguém para amarrar.
—Como buscar alguém? Pergunta Céu Brilhante.
—Simples no primeiro estagio o homem é falho de conhecimento e não conhece nem a si próprio, então ele pensa que se prende alguém pra si, ele terá com quem desabafar, ou satisfazer suas necessidades. Se bem que na verdade o homem tem que evoluir de tal maneira que ele conhecera seus medos, seus mais íntimos segredos e aprender a viver com eles. Então ele verá o amor como uma forma sublime e livre sem querer prender alguém.
—O homem conseguira ser assim um dia ? pergunta Luz da Terra.
—É um processo que levará tempo mais um dia o homem verá tudo em sua volta sem o medo de perder, então ele estará preparado para mudar de estagio.
—E quanto a nós? Pergunta Céu Brilhante.
—Vocês foram os escolhidos para a grande missão e terão agora que viver aqui e com o tempo estarão passando para outro estagio.
E quando o amor que Serena sentiu por mim e a minha relação com as duas e os erros que Serena fez. Pergunta Luz da Terra.
—Serena foi usada pelo mal para que tudo fosse feito do jeito que ele queria e o perdão é o maior desafio que um homem pode enfrentar pois o perdão livra o homem do rancor e como sabemos que Serena foi usada ela foi perdoada, pois o perdão é a nossa maior vitória. Quanto a relação a Céu Brilhante, tanto como a Serena fezeram parte de um marco histórico da humanidade e só o tempo aqui é que fará com que se descubra, com qual das duas Luz da Terra ira ficar, pois o homem na terra pode sentir atração física por uma outra pessoa mais essa atração talvez não seja amor talvez uma paixão passageira ou o extinto seja mais racional que emocional. Então só o tempo é que mostrará a quem o amor pertence e sem que vocês percebam acontecerá naturalmente, agora deixe me ir, preciso cuidar de alguns afazeres! Luz da Terra vê o ancião se ir entre as ramagens e olha para Serena de Céu Brilhante e diz:
—Vamos Brincar no rio?
—Vamos. Diz Serena. Céu Brilhante diz:
—Vou ver meu pessoal, outra hora eu passo lá, thau para vocês!
—Thau Céu Brilhante ! diz Luz da Terra.
—Thau! Diz Serena.
Luz da Terra e serena estão se banhando no imenso rio e sentam se na margem do mesmo e ela sorrindo pergunta.
—Estranho?
—O que é estranho, Serena?
—Ora tudo que aconteceu com a gente!
—Pois eu não acho assim tão estranho, nos fazermos parte de um projeto e só!
—Sabe que eu achei a terra interessante.
—É, e o que mais?
—Acho que agora ela deve estar muito mais bonita.
—Eu acho que sim!
—Vamos brincar de mergulhar.
—Vamos!
—Sabe?
—O que Serena?
—Eu estive pensando como será que eles vão ser.
—Os bebes?
—É já pensou devem ser lindos de vê-los, brincando correndo.
—É mesmo! Mas vamos ao mergulho.
—Vamos!
Ambos se atiram nas águas límpidas do rio e num mergulho vão olhando o fundo do rio os peixes ariscos que passam velozmente por eles e a vida aquática linda são observados pelos dois.
A floresta densa e límpida deixa escapar de sua fauna um leve e frescor ar que tem o cheiro puro da relva, não muito longe um rio repleto de peixes de varias espécies diferentes nadam mansamente enquanto nos galhos mais altos das arvores vários pássaros cantam alegremente, alguns animais vagueiam de um lado para o outro, as planícies distantes mostra um horizonte azulado, o céu tem um azul vivo e o sol já se pôs com uma plenitude estonteante. Em meio a essa esfera coberta de limo e vegetação rasteira, cipós a envolve e enormes raízes tentam abraça-la. então como se a esfera fosse rachando ela vai aos poucos se desmaterializando e evaporando e no meio do limo e vegetação surge um par de mãos pequenas e saudáveis que se contorcem e aparece um braço, logo surgem pernas pequeninas e em um segundo a enorme floresta quebra o seu ritmo natural porque em meio aos estrídulos e gorjeares existe agora um som diferente que ecoa ao longe e transpassando as serras e as montanhas e esse som sai da boca de dois animais que rastejam pelo chão dois lindos bebes que choram não muito longe um animal ágil e astuto como se obedecesse a uma ordem invisível ao escutar os choros começa a pular de arvore em arvore e agarrando se em longos cipós logo está junto com os pequeninos bebes, o animal coloca os mesmos em seus braços peludos e vai-se embora com eles pela floresta adentro os bebes já não choram já se sentem fazerem parte daquele meio e o silencio volta a reinar naquele novo mundo. Só os pássaros gorjeiam e algum animal ruge em alguma planície distante.
Nota do autor
Sobrevivente é uma ficção. Uma ilusão de um mundo do qual não estamos tão distante,. É um alerta, um aviso a todos aqueles que julgam que a terra é apenas um depósito de seus despojos. Sobreviventes não poupa ninguém e também não é uma apologia ao apocalipse de um planeta. Apenas uma historia sem heróis e sem nenhuma glória. O único herói desta historia é o próprio leitor de se conscientizar e passar para outros a mensagem que este humilde livro quer mostrar.
Um abraço.
Miguel Joaquim das Neves.
Autor
Dedicatória.
À Deus meu fiel amigo
Aos meus filhos Andreo Patrik
E Jean Christerson das Neves
Á Solange minha companheira
De luta e jornada.
Á todos aqueles que respeitam
E amam o meio ambiente e
Preservam a paz e o amor entre si.
Correção de texto:
Capa: Miguel Joaquim das Neves
Produção: Solange Esequiel
Fotos: Miguel Joaquim das Neves
Digitação: Francielle Valera Pinto
Patrocínios:
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poetamiguel@bol.com.br
SOBREVIVENTES
Quando o fim
é o recomeço..
—Hei Cristina você está legal?
Cristina em plena escuridão
Responde aos prantos.
—Legal,cara! Já pensou
o que vai se de nós,
não temos mais nada
nem família, nem amigos!
—Calma Cristina! Disse Frank abraçando-a.
—Não fique assim
e tente entender
que agora nós precisamos
ser fortes e fazer
com que esses seres
pequeninos cheguem
naquele planeta,
quem sabe lá
está a solução
para esse inferno
que estamos
vivendo!
No ano de 2.050 o Brasil a Rússia o Japão e os Estados Unidos se uniram em um grandioso trabalho científicos espacial, que seria a tentativa de descobrir um planeta onde as condições climáticas fossem iguais aos da terra e tivesse condições de ser habitado por seres humanos.
Foram escolhidos os melhores cientistas e pesquisadores, apôs vários testes foram aprovados apenas oito candidatos entre milhares de inscritos.
Os requisitos para a seleção exigiam que os aprovados tivessem idade entre vinte e cinco a trinta e nove anos, ótimas condições físicas e um Q.I super elevado e dotado de uma coragem extraordinária.
Destacou-se entre os brasileiros inscritos o jovem Roberto de Lima, de apenas vinte e oito anos capitão da força Aérea Brasileira, formado em Química e engenharia. Também a brasileira Cristina Rodrigues trinta e dois anos, cientista formada em Biologia e Química.
Dos Russos foram escolhidos os Astronautas, ambos cientistas, Nicolas Wescovi vinte e sete anos e Mikail Kososki trinta anos, especialistas em energias nucleares.
Do Japão Ianomoto Lee trinta e oito anos, técnico em projetos Aeroespaciais e Nagushi Sei vinte e cinco anos cientista especializado em ambientalismo.
Dos Estados Unidos Foram escolhidos: Frank Woston e Bart.Ken ambos de trinta e quatro anos formados em pesquisas espaciais.
No dia em que foi feito o lançamento da nave espacial não houve nenhuma comemoração e nem divulgação, pois se tratava de um projeto secreto que não deveria ser anunciado em público, em questão de segurança para que as pessoas de todo o planeta não ficassem preocupadas em querer saber porque em questão de um espaço tão curto de tempo quatro países se uniram rapidamente para tentar achar no espaço um outro planeta semelhante ao da terra.
O ano de 2.050 as pessoas tinha a mesma forma de viver, evoluíram muito no saber. Mas as qualidades intelectuais estavam rotuladas na mesmice, em fim, o homem repetia o que fez ontem e o que fez hoje. As questões religiosas e políticas não mudaram quase em nada só as formas de buscar mais adeptos diversificaram. Enfim a terra continuava a mesma, apesar de sua natureza estar mais poluída e seus valores morais desgastados, o homem sempre se adaptou com o meio em que vive, e a maneira do homem agir e viver sempre se refletira no modo dele pensar, enfim na terra o homem era aquilo que pensava. A nave espacial era dotada de equipamentos ultramodernos e o seu espaço interior com capacidade de dar condições aos seus tripulantes ficarem nela por um tempo aproximado há quinze anos período em que buscariam na imensidão do Universo o tão sonhado projeto, da irmã gêmea terra. Onde o homem poderia quem sabe no futuro habita-la.
—Terra! Terra! É a nave (4 P) chamando! Responda! Era a voz do capitão Roberto de Lima tentando entrar em contato com a base da terra. Sendo que a denominação (4P) era o nome dos 4 Países que estavam trabalhando na missão.
—Já faz quatro anos que perdemos. contato! Disse o Russo Nicolas Wescovi.
Todos compreendiam perfeitamente os idiomas dos outros, assim não tinham dificuldades de conversarem entre si.
—E agora o que iremos fazer? Perguntou o japonês Ianomoto Lee.
—Já se passaram dez anos, e já que perdemos contatos poderíamos regressar usando os computadores como censo de orientação, assim não precisaríamos das coordenadas da base da terra para pousar. Disse o americano Frank Woston.
—Eu estou de acorde! Respondeu Cristina Rodrigues. No que todos os oitos tripulantes concordaram.
—Não vejo a hora de encontrar meus amigos! Diz a cientista Cristina.
—É, faremos uma festa particular para comemorar o sucesso da nossa missão! Diz o russo Mikail.
Tão logo a nave 4P se aproximava da atmosfera da terra os sensores de alerta vermelho começaram a piscar intensamente o japonês Nagushi foi até o painel de computadores e acessou o alarme para ver o que estava acontecendo e o computador mostrou em seu monitor os seguintes dados “Alta Radiação, em toda a atmosfera ar totalmente contaminado”. Aos poucos a nave 4P se aproximava da atmosfera e foi o russo Nicolas quem falou:
—Meu Deus do céu, vejam aquilo! É impossível! E todos atônitos ficaram a olhar a atmosfera que agora tinha enormes buracos como se fossem crateras em toda sua dimensão.
—A camada de Ozônio está quase que completamente destruída! Disse o japonês Nagushi.
—Imagino que a terra não nos trará muita alegria! Disse o cap. Roberto.
A nave vai rompendo em meio a toda aquela catástrofe e a temperatura começa a elevar, os termômetros registram 95 graus. Cristina quando vê do alto as imagens sombrias da terra, exclama:
—Ou eu estou ficando louca ou parece que tudo embaixo de nós está destruído!
—Você não está louca não Cristina, é difícil acreditar, mas os olhos não mentem, e logo a gente vai ver de perto o que no gostaríamos de ver. disse Ianomoto Lee.
A nave pousa no deserto na região amazônica e quando todos descem através dos rádios comunicadores o cap. Roberto diz:
—Ninguém tire os capacetes nem os uniformes, pois seremos contaminados, vamos procurar a base que não deve estar longe daqui!
Todos se põem a caminhar no deserto árido e quente e o calor é insuportável, mas graças ao uniforme espacial de astronautas os oito pesquisadores, cientistas não sofrem o impacto direto do calor.
—Tomara que a base tenha agüentado, pois os oxigênios de nossos capacetes estão no fim! Diz Cristina.
—Quanto a isso fique tranqüila Cristina! Os uniformes funcionam como filtradores de ar. Diz Ianomoto Lee.
—Ainda bem! Responde Cristina. Apôs andarem alguns Kilometros logo avistam um amontoado de ruínas, velhas árvores cobertas de limo e todos se põem a procurar a base em meio aos escombros. Quando o japonês Nagushi fala pelo rádio.
—Achei pessoal! Venham dar uma mão aqui!
Todos se colocam a tirar pedras, paus e logo encontram uma enorme porta de aço que dá acesso a uma entrada da base. O russo Nicolas acha no lado direito da porta um painel eletrônico que contem os códigos de como abrir a porta, então ele digita alguns números e a porta se abre automaticamente e todos entram por um túnel completamente feito de puro aço e fibras de alta resistência. Apôs caminharem algum tempo logo estão em uma sala onde se vê um salão enorme cheio de cadeiras e um telão na parede e um projetor.
—Vamos ligar esse negócio! Quem sabe a gente vê alguma coisa que nos interessa! Diz o americano Bart Ken. Todos se acomodam nas cadeiras é o capitão Roberto quem liga o projetor que ao ser ligado começa a produzir imagens horríveis de completas destruições de muitas cidades e uma voz em um gravador se faz ouvir nos alto falantes embutidos na sala.
“Espero que quando regressarem á este planeta não desistam da missão a qual foram emcubidos de fazer. Vocês estão ouvindo a voz do general Alberto Silva. Infelizmente os outros integrantes do comando da base já estão mortos”.
Vou deixar o relatório para vocês, porque quando chegarem já não estarei mais aqui, pois prefiro morrer do que ficar isolado neste local. O ar aqui é puro por causa do processo de filtração moderno que inventamos. Então vocês podem ficar sem os uniformes somente aqui dentro.
Relatório Base espacial
Missão Nave 4P
Ano 2.150 século XXI
Comando Base coronel João Manuel-Br
Sub Comando tenente Coronel- Fran. Jones U.S.A
Chefes Gerais: Noiko Uxim-Japão
Mikail Meslaviski- Rússia
Equipe de Vôo:
Roberto de Lima
Cristina Rodrigues
Nicolas Wescovi
Mikail Kososki
Ianomoto Lee
Nagushi Sei
Frank Woston
Bart. Ken.
Projeto: Busca e Reconhecimento
Data:10/10/2150
Horário: 16:00 horas de Brasília.
Temperatura: 17 Graus
Ocorrências:
Há anos atrás nosso planeta vinha sofrendo com o descaso dos seres humanos em não preservar seu meio ambiente. Aos poucos a poluição foi destruindo a camada de ozônio e o sol sem um filtro começou a causar males terríveis a esse planeta e como se não bastasse o homem progrediu demais tanto na genética, como nos transgênicos alterando de maneira inescrupulosa seu curso natural. Assim em pouco tempo as pesquisa se tornaram ambiciosas demais cegando os seres humanos para o grande perigo que corriam e para piorar a catástrofe que aconteceu, vários paises entraram em guerra tentando cada um subjugar ao outro por causa da grande crise financeira que os evoluía, e não demorou para que usassem armas nucleares, foi só questão de um só pais acionar uma bomba que os outros paises fizeram o mesmo.
Quando isso aconteceu a terra já estava abalada e com suas forças de reação frágil demais, e com os efeitos das radiações atômicas veio tudo a ser destruído. Não existe mais rios nem plantações que se poça dar um nome pois com todos esses processos de destruição tudo se modificou, onde havia matas agora é só deserto. Alguns animais se modificaram geneticamente, alguns homens, não sabemos explicar, sofreram transformações horríveis em seus corpos, os recém nascidos se parecem com bichos se pensam nos sabemos não tivemos tempo e nem meio de pesquisar tais abominações.
Não existe lugar seguro no planeta nos sabíamos que mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer por isso que fizemos a seleção de pessoas capacitadas e bem treinadas para que tivessem êxito nessa missão.
Por isso vocês vão achar nesta ala no setor 21 um laboratório onde encontrarão em uma câmera fria a experiência que levou anos e anos de muito e muitos estudos e que finalmente conseguimos selecionar espermatozóides e formamos dois embriões humanos que apesar de congelados os mesmos se desenvolve através de úteros mecânicos programados. Por isso cada embrião está dentro deste equipamento que se parece com estufa. E os futuros bebês voltam a vida assim que forem programados.
Só que o mais importante é que esses futuros bebês sejam colocados em um planeta saudável e é por isso que vocês foram escolhidos, custe o que custar, vocês tem que salvar a espécie da extinção completa.
Se vocês acharam o planeta nós agradecemos em nome da humanidade e esperamos que tenham sorte na missão.
Vocês terão que montar uma outra base pois alguns equipamentos estão espalhados em outras cidades, há muitos seres humanos que sobreviveram a este holocausto. Alguns por serem militares e terem abrigos antibomba atômicas, só que se rebelaram entre si e andam vagando por ai se matando entre eles mesmos.
Os embriões serão conservados dentro destas (estufas) que vocês devem estar vendo, elas tem o diâmetro de uma criança de 12 anos e é o que realmente vai acontecer, que quando estes embriões chegarem a um planeta saudável permanecerão dentro dessas (estufas) alimentados por um processo científico e só acordarão quando tiverem 12 anos, então as estufas se abrirão e os mesmos estarão prontos para viver em um novo mundo.
Mais detalhes de todas as pesquisas estão arquivadas nos laboratórios mas não é o caso de vocês souberem disso agora. Então montem um foguete e mande esses pequenos embriões por uma nave teleguiada ou faça o que acharem melhor, mas façam o possível. Boa sorte.
Os 08 Cientistas agora sem os capacetes se olharam demoradamente e após um longo silencio foi Ianomoto Lee que falou:
—Bem pessoal, a missão nós teremos que levar até o fim, espero que todos compreendam que as chances são mínimas de sobrevivência, mas todos têm conhecimentos de montagem, então podemos montar um foguete e voltarmos ao espaço! Quem cortou a conversa foi o Russo Nicolas:
—Então montaremos dois foguetes o para os embriões com toda a tecnologia voltada para que eles sobrevivam, e o nosso foguete que bastara apenas estar nas condições de transportar seres adultos.
Todos concordaram pois o mais importante era que conseguissem o objetivo principal de preservar a origem do ser humano ou a espécie humana.
O Japonês Nagushi falou a todos:
—Já que vamos ter que sair daqui, em busca de acessórios, acho que poderíamos dividir as equipes em duas, assim fica rum japonês e um americano, não é por desconfiança, mas assim aconteça o que acontecer estarão sempre unidos.
—Por mim tudo bem! Disse Cristina- faremos nossa base aqui pois há alimentos para mais ou menos um ano nestes setores.
Todos após explorarem os setores da base foram dormir em pequenas camas ali existentes, mas ninguém conseguiu, pensando como seria as suas vidas de agora para frente.
Frank estava absolto em seus pensamentos quando ouviu soluços em outra cama e foi ate lá e perguntou:
—Hei Cristina, você esta legal? Cristina em plena escuridão responde aos prantos.
—Legal, cara! Já pensou o que vai ser de nos não temos mais nada, nem família nem amigos!
—Calma Cristina. Disse Frank abraçando-a –Não fique assim e tente entender que agora nós precisamos ser forte e fazer com que, estes seres pequeninos cheguem naquele planeta, quem sabe lá não está a solução para este inferno que estamos vivendo!
—Obrigado Frank! Eu vou tentar fazer o que poço para seguirmos em frente em nossa missão! Diz Cristina.
—Olha tente relaxar amanhã vai ser um dia cansativo, e você tem que mostrar a você mesma sua capacidade de enfrentar essa nova vida.
No outro dia de manhã as equipes se separaram. Uma foi para o sul e a outra para o norte era composta por Cristina, Mikail, Ianomoto e Frank e a equipe que foi para o sul era Cap. Roberto, Nagushi, Nicolas e Bart e assim se aventuraram em meio às selvas de pedras, casas destruídas, prédios demolidos e quase ao meio dia a equipe que ia para o sul conseguiu chegar ate um velho deposito que embora demolido o cap.Roberto sabia que no subterrâneo deste achariam o que procuravam, abriram o que restou das portas e logo desceram ao subterrâneo e Nagushi disse:
—Bem achamos as peças e também este caminhão agora é só carregarmos tudo e dar o fora daqui. E assim os 4 se Poe a recolher os materiais e logo em seguida conseguem colocar o caminhão em movimento e através de uma rampa saem daquele lugar e retornam para a base, no caminho de volta Nagushi pergunta.
—Que cidade estranha! Nunca vi uma assim, estranha mesma!
—É simples isso aqui no passado foi uma enorme floresta a maior do mundo em ar puro. Disse cap.Roberto.
—Mas como virou assim? Perguntou Nicolas.
Bem! A evolução se tornou rápida e a humanidade buscava um lugar puro para respirar melhor ar. Diz cap. Roberto
—Já sei, então resolveram vir morar aqui e como muitos homens onde pisa só causa destruição os mesmos acabaram com um grande aliado deles mesmos! Disse Bart.
—É mais ou menos isso! Sabia que nos tempos antigos havia milhares de índios nestas terras?
—Eu via alguma nos livros de historia na época da universidade. Disse Bart
—Cara! Tinha peixe que pesava mais de 20 kilos, a floresta de manha era ensurdecedor o barulho dos pássaros a cantar. Disse cap.Roberto.
—Olha, estamos chegando! Disse Nicolas.
Assim que chegaram a velha base, já começam a trabalhar na montagem do foguete, e as horas vão passando e nada da outra equipe chegar. Bart se mostrando impaciente pergunta a cap. Roberto.
—Nossa como a outra equipe esta demorando! Será que aconteceu algo errado?
—Acho melhor a gente se preocupar com a montagem do 1ºfoguete depois a gente vai procurar os outros! Disse cap.Roberto. o russo Nicolas reclama:
—Mas um compatriota meu está lá e não voltou!
—Ora, deixe de besteira Nicolas! Disse Nagushi – Não existe mais paises e eu também tenho um compatriota, agora vê se ajuda à gente a montar logo esse foguete.
A montagem do foguete demorou aproximadamente uma semana, pois as peças com as novas tecnologias eram de fácil manuseio e era só ler o manual que as peças iam se ajustando perfeitamente.
—Acho que ficou uma maravilha pessoal! Disse o cap. Roberto. Vamos torcer para que funcione. Então todos checaram o foguete em todos os setores principalmente na parte computadorizada pois era ali que estava as coordenadas que levaria o foguete rumo ao espaço.
—É!Disse Nicolas. Planeta que descobrimos em nossa expedição, vai servir como se fosse uma outra terra, pena que a gente não voltou antes, poderíamos, talvez levar alguns parentes.
—Poderíamos Nicolas! Disse cap. Roberto- Agora só resta a nós e vamos torcer para ás coisas saírem bem para a gente.
Após verificarem todos os controles e ignições todos foram até a base e cap. Roberto em frente aos controles que faria com que o foguete alçasse voou, disse:
—Bem gente! Vamos colocar as estufas dentro do foguete e vamos torcer para que nada de errado.
Assim depois de colocarem as estufas nos compartimentos apropriados, fizeram a contagem regressiva. 10-9-8-7-6-5-4-3-2-1 ........0
A combustão do combustível fez com que tremesse toda a terra ao redor e todos ficaram a olhar o foguete subindo ao céu, deixando um rastro de fumaça numa velocidade incrível vai desaparecendo em meio as negras nuvens.
—Beleza! Disse cap. Roberto.
—Tomara que chegue lá! disse Nicolas.
—Agora! Disse Nagushi.
Acho bom a gente descansar um pouco amanhã vamos em busca da outra equipe, então após comerem alguma refeição improvisada, todos foram dormir.
De manha cedo o americano Bart já está acordado e chama os companheiros.
—Olha pessoal! Eu achei umas armas dentro da base, acho bom a gente levar, quem sabe a gente vai precisar, então cada um pegou uma sub metralhadora USI, colocaram o caminhão em movimento em direção ao norte em busca de seus companheiros.
No volante cap. Roberto ia pensativo quando Bart lhe perguntou:
—O que você está tão pensativo, Roberto?
—Bem . disse Roberto. É que quando explorávamos aquele planeta, tive a sensação que éramos observados o tempo todo.
—Besteira! Amigo. Disse Bart . Deve ser coisa da solidão.
—Eu também pressente, que em todos os dias que ficamos lá essa mesma sensação. Disse Nagushi.
—Sei lá, disse cap. Roberto. Se tiver outros seres lá ou não, o que importa é que os embriões cheguem até lá e que nossa missão seja cumprida.
—Vejam! Gritou Nagushi. Lá na frente há fumaça deve haver gente por lá, acho bom escondermos o caminhão e seguirmos a pé! Deixando o caminhão escondido os 04 se põem a andar a pé em direção aos sinais de fumaça vistos por Nagushi. Não muito longe chegaram a um amontoado de pedras onde fora uma grande cidade e todos andando cautelosamente foram se aproximando do local
Foi Roberto que ia à frente do grupo quem disse num tom baixo:
—Vejam lá, naquela direção!
E todos olharam e ficaram estarrecidos com o que viram, pois lá estavam seus 2 amigos Mikail e Cristina trabalhando na montagem de um foguete e em volta deles vários homens, todos armados suas roupas esfarrapadas o olhar demente como se o tempo não estivesse passando eram restos humanos que teimavam estar de pé.
—Onde será que está o Ianomoto e o Frank? Perguntou o cap.Roberto.
—Sei lá ! disse Nagushi. Mas não podemos fazer nada por Cristina e Mikail pois estes homens tiraram o uniforme e os capacetes deles e todos estão contaminados pela radiação!
—Mas precisamos do foguete; e não vou deixar meu compatriota aqui! Disse Nicolas.
—Escuta Nicolas! Falou Bart- Seu companheiro, assim como todos que estão sem uniformes estão todos contaminados, você tem que entender que restou só você!
—Acho que você tem razão! Concordou Nicolas.
—Olha! Foi bom a gente ter trazido as armas. Vamos invadir o acampamento deles e apoderarmos do foguete, vamos ter que desmonta-lo e leva-lo para a base pois com o material que te lá, conseguiremos fazer com que funcionem. E todos empunhando suas armas invadiram o acampamento detonando suas metralhadoras contra aqueles homens que pegos de surpresa não tiveram tempo de reagir e foram aniquilados rapidamente. E cap. Roberto chamando Cristina e Mikail perguntou a eles:
—A onde está o Ianomoto e o Frank? E Cristina tossindo muito responde:
—Caímos numa emboscada e torturaram os outros dois para que contassem o que fazíamos aqui, eles não resistiram a tortura e morreram. Então eu e o Mikail para não recebermos o mesmo tratamento contamos a eles sobre o projeto.
—Bem! Disse Nagushi. Vamos voltar a nossa base e levar o foguete! Mikail falou com a voz muito frágil:
—Olha, eu sei que eu e a Cristina não poderemos ir com vocês, pois estamos contaminados, mas gostaríamos de ajudar!
—Tudo bem Mikail! Disse Nicolas.
—Vamos embora pessoal! Enquanto Nagushi foi buscar o caminhão e os restantes ficaram a desmontar o foguete assim que o caminhão chegou todas as peças do foguete foi colocada na carroceria do mesmo e seguiram de volta a base.
—Conseguiram montar o outro foguete? Perguntou Cristina.
—Sim Cristina! E já mandamos o mesmo ao espaço.
—Ainda bem, tomara que aqueles embriões cheguem lá e se adaptem ao sistema daquele planeta disse Cristina.
—Engraçado! Disse Roberto
—O que é engraçado numa hora dessas? Perguntou Nagushi.
—Bem! Dois embriões um feminino e um masculino! Que será que foram os pais destas experiências.
—Você não leu os outros projetos e pesquisas? Perguntou Cristina.
—Não! Não tive acesso a essas informações! Disse Roberto.
—O que eu sei é que esses embriões foram selecionados e criados artificialmente em laboratórios! Disse Mikail.
—Mas são humanos ou não? Quis saber Bart.
—Claro que são, só que suas formação foram acondicionada a um processo de alta revolução, dizem que serão dotados de energias superiores muito mais elevadas do que um homem comum.
—Será que não vão ser clones? Disse Nagushi.
—Não, não serão clones Nagushi!, serão dotados de uma inteligência fora do comum, enfim seres humanos capazes de ver além da nossa imaginação. Algo como um homem capaz de fazer (milhares) muitas atividades sem que não ache dificuldade em faze-las todas juntas.
Eu acho que seria simplesmente um ser humano natural, que desenvolvera suas aptidões sem que seja mecanizado nos sistemas que nós humanos seguimos. Disse Mikail.
No caminho do volta a base Cristina explicou que aqueles homens que os tinham capturados eram em dois grupos e um daqueles grupos queria saber onde era a base e ela mentiu que era em certo lugar muito distante do local onde estava a base com as estufas para serem lançadas no foguete.
—Olha Cristina! Vamos montar o nosso foguete e vamos partir. Espero que você e o Mikail compreendam que não poderão ir com a gente. Pois vocês contaminariam o novo planeta! Disse Bart.
—Fazer o que! O negocio é ver a realidade como é pois como cientista a minha vida tem que ser vista como um ponto entre a ciência e o bem estar da humanidade.
Logo que chegam começam a montar o2º foguete rapidamente, pois tinham medo que o grupo de homens que os procuravam descobrissem onde eles estavam e no sexto dia o foguete estava pronto, pois era mais moderno que o 1º e sua montagem foi bem mais rápida.
Quando Mikail gritou:
—Vejam ! vejam lá na estrada ! estão chegando jipes, são os homens do outro grupo e eles estão vindo diretamente para cá!
—Esses loucos querem sair da terra, mesmo sabendo que estão contaminados. Disse cap. Roberto.
—E agora? Perguntou Nicolas. Foi Mikail quem respondeu.
—Vocês 4 entrem no foguete! Eu vou pegar o caminhão e tentar impedir que esses homens cheguem ate aqui, enquanto a Cristina vai à base e aciona os controles para que vocês sejam lançados no espaço. Adeus gente. Foi bom os dias em que ficamos juntos.
Os quatros correndo sem ao menos sobrar tempo para se despedir entram no foguete, enquanto Mikail sobe no caminhão liga o mesmo e em alta velocidade vai de encontro a aqueles homens que já estão muito próximos, na cabine do caminhão como um possesso Mikail acelera cada vez mais a fileira de jipes estão entrando numa curva estreita numa estrada íngreme, quando seus ocupantes percebe o caminhão descendo é tarde demais para desviar, só ouvem as risadas de Mikail ecoar e logo o impacto brutal, labaredas enormes sobem ao céu a explosão é tão forte que em pouco segundos tudo está transformado num amontoado de ferro velho e cinzas. Apenas um jipe retardatário conseguiu escapar, e em sua carroceria tem uma arma de grosso calibre; uma bazuca.
Enquanto isso Cristina já está dentro da base e sem contagem regressiva aciona os controles que lançara o foguete, após ligar sai correndo até a porta para ver se o foguete vai subir e vê o mesmo ganhar movimento, o barulho é ensurdecedor na queima dos combustíveis e o foguete começa a subir. Cristina esta absolta olhando, lagrimas se confundem em seus pensamentos de alegria e tristeza. Então Cristina vê um movimento próximo onde estava o foguete e um grito agudo escapa de sua garganta numa forma de protesto e desespero, mas não adianta pois quem esta lá é o homem que vinha no jipe retardatário e o mesmo está com a bazuca mirando diretamente para o foguete em seguida aciona a poderosíssima arma, tudo neste instante em sua volta entra em erupção o foguete explode violentamente arrasando com sua queda tudo ao redor o homem é carbonizado em frações de segundo desaparecendo no ar. Cristina é arremessada para dentro da base e explosões de sucedem uma atrás da outra por causa de vários combustíveis existentes ali nas proximidades da base.
Não restou nenhum sobrevivente no foguete a morte dos cientistas deixou somente a dúvida se os embriões chagaram no outro planeta e se lá eles encontrariam uma nova vida, um novo meio de viver.
A chuva caia mansamente em toda aquela vegetação os pingos barriam nas folhas de um verde puro e transformados em gotinhas escoriam pelo tronco das arvores até o chão onde a relva acolhia os pingos num encontro digno da natureza unida na mais completa união, não muito além um rio imenso tomava quase toda a visão do horizonte, em suas margens peixes de todas empecíeis nadavam tranqüilamente cada um mais bonito que o outro, animais vagavam entre as ramagens das florestas que era imensa em toda sua vastidão. Não muito distante do rio, numa cachoeira próxima de tamanho natural, eles estavam sentados no chão, todos nus, cabelos raspados. A chuva caia levemente sobre seus corpos, eles eram 16, entre homens e mulheres, nenhum dizia palavra alguma, nenhum movimento apenas o barulho da chuva e da cachoeira e do rio se podia ouvir. Então um deles piscou. Olhou ao redor e voltou a fechar os olhos novamente num sinal de impaciência. A chuva aos poucos foi cessando o arco íris se tornou lindo em toda sua plenitude e o sol se fez presente secando vagarosamente os corpos daqueles homens. Então cada um se levantou e saiu tomando a mesma direção, só dois ficaram na mesma posição que estavam. Logo ambos abriram os olhos e se fitaram demoradamente, um deles tinha a pele diferente o olhar diferente e as feições mais rudes um contraste com todos os outros dali. Então um deles falou:
—Porque não consigo me concentrar igual aos outros? Porque esse meu gênio busca pressa em vez da harmonia? O outro respondeu:
—A sua pressa é natural de todos que esperam a luz antes de acenderem um vela!
—Como assim?
—Simples, para que você compreenda vou contar um pouco sobre você e o nosso povo.
—Tudo bem! Eu sempre estou buscando saber mais de mim, mas não estou conseguindo entender este meu jeito de ser. O jovem de pele diferente se levanta e toma um caminho entre a vegetação sendo seguido de perto pelo outro que no caminho se Poe a lhe dizer.
—Á muito tempo atrás você chegou! Ficamos a observar o seu crescimento ate o dia em que você estivesse apto para viver entre nós, então assim que chegou a hora nos o recebemos e cuidamos de seu novo habitat e não lhe demos um nome ainda pois será você quem escolhera!
—Sim eu sei que vocês cuidaram de mim! Mas também sei que eu não vim sozinho! Quem é o outro que veio comigo e onde ele está?
—Ela meu jovem! É uma moça agora! E não está aqui perto. Quando vocês chegaram, nós os separamos.
—Porque?
—Tudo não aconteceu por simples questão do acaso, já estava premeditado !
—Como assim?
Ambos agora estavam chegando a uma região de rochedos enormes e após subirem alguns metros pararam a contemplar em meio as pedras e matas, cipós um nave velha outrora um foguete.
—Bem! Há milhões de anos luz, seres de outras galáxias passaram por outros planetas levando pesquisas, essas pesquisas foram colocadas em enormes laboratórios para evoluírem e crescerem.
—Você quer dizer que o lugar de onde eu vim era um laboratório gigante?
—Se você analisar Vera que tenho razão!
—Está bem e agora me diga e vocês aqui? Quem são vocês e o que eu tenho a ver com essa história, que tudo já estava planejado.
—Nós somos a geração a qual fomos providos da sabedoria e do conhecimento geral, somos mais avançados do que os da sua terra, quando chegamos aqui a milhares de anos a terra ainda não existia. Por isso fomos colocados aqui para que no grande dia as coisas que deverão modificar o universo acontecer, nós seremos o canteiro de uma nova geração.
—Tudo bem! E eu?
—Calma! Ainda não chegou a hora de prepararmos você para o seu objetivo aqui e no universo.
—Sabe acho que hoje quando voltarmos junto com os outros, acho que vou querer dar um nome a mim mesmo.
—Tudo bem! Jovem!, hoje então será um grande paço para você!
A aldeia era composta de centenas de casas feitas de um material retirado das montanhas que unidos ao barro e cipós davam abrigo a toda aquelas pessoas. Assim que os jovens chegaram todos se reuniram em volta deles e ele disse a todos.
—Pessoal! Hoje eu resolvi adotar um nome para mim! Espero que todos gostem do nome. No que todos sorriram aprovando.
—Bem! Chamarei-me Luz da Terra, o nome é pra me lembrar de onde que eu vim.
—Agora que você já tem um nome saberá o nome de todos aqui!
—Porque nunca me disseram antes?
—É que os nossos nomes nunca tiveram importância para nós, a realização está no todo não no nome!
—Como assim! Quis saber Luz da Terra .
—Simples não será o seu nome que o fará ser dono das verdades porque elas já fazem parte de uma linha universal!
—Estou a cada dia que passa aprendendo mais com vocês, agora vou passear por ai gosto de me sentir sozinho.
Luz da Terra mergulhou de cima da arvore que ficava na beira do rio seu mergulho foi perfeito no fundo do rio abriu os olhos e milhares de peixinhos passavam por ele, algas marinhas e muitas variedades de animais marinhas voltaram a superfície, e sentou-se as margem do rio e lá ficou a meditar sobre ele mesmo e seu jeito de ser. Então sua mente seu corpo se se inquietou e a sua percepção sentiu alguém se aproximar, a narina cheirou no ar um cheiro já conhecido e Luz da Terra ficou imóvel esperando, “quando ela chegasse mais perto ele se viraria depressa e a surpreenderia” pensou consigo. Mas não foi o que aconteceu, ela chegou e numa rapidez incrível o empurrou para o rio, quando Luz da Terra pensou já estava caído nas águas do rio e ela na margem rindo muito dele.
—Puxa você sempre consegue ser mais rápida do que eu!
—Agora você pode me chamar pelo meu nome Luz da Terra!
—Ah! Claro Serena, agora poço falar o nome de todos, mas o que você fazia escondida por ai?
—Eu? nada! Eu vim brincar com você!
—Então vamos ver quem atravessa o rio mergulhando, vamos lá?
Ambos se põem a atravessar o rio e logo estão na outra margem.
—Como você consegue ser tão rápida Serena? Diz Luz da Terra.
—É simples Luz da Terra! O corpo e a mente se torna um só então há a união e tudo se transforma em um único movimento!
—Então vamos voltar! Desta vez Luz da Terra chegou primeiro e ambos ficam horas a brincar, ela agora está deitada e Luz da Terra após pegar barro nas margens do rio passa em todo o corpo de Serena e logo ela faz o mesmo com ele e ambos passam a tarde brincando alegremente na floresta, suas risadas se misturam co o gorjear das aves e só voltam à aldeia quando a noite já chegou.
No caminho de volta Luz da Terra não tira os olhos do céu. E Serena pergunta:
—Porque você sempre fica buscando no infinito o que pode estar dentro de você?
—Sei lá ! Serena, sempre me vem essa sensação de vazio quando a noite chega, então eu me perco em pensamentos buscando alguma explicação para isso.
—Deixa pra lá ! um dia você vai descobrir, olha estamos chegando.
Assim que chegam ambos após conversarem mais um pouco com os outros da aldeia se põem a dormir nas pequenas casas a alimentação desta noite foi frutas e verduras.
—Céu brilhante! Desce logo desta arvore que temos que ir embora! Você sabe hoje vamos ajudar a Luana fazer os preparativos para logo mais à noite!
—Já desço, deixa-me pegar só mais esta flor.
A jovem estava em cima de uma arvore cuja altura aproximava a uns trinta metros e lá em baixo uma pequena turma de jovens a chamava para descer, quando a jovem se deslocou de um galho para o outro para pegar a flor, quando conseguiu arrancar a flor, o galho, que era base para seus pés, se partira e ela caiu numa velocidade incrível, todos em baixo saíram correndo.
Poucos metros do chão o corpo de Céu Brilhante caia velozmente em poucos segundos tocaria o chão, ela então estendeu os braços e no primeiro galho que encontrou na sua passada agarrou-se firmemente e deu uma volta no ar e chegou ao chão como ao pulo de um gato. A flor em sua mão estava intacta. A turma de jovens chegou pero dela e um deles disse:
—Céu Brilhante! Você sempre está procurando fazer coisas inusitadas! Vamos logo.
—Vamos Senilda, olha como esta flor é linda.
—É mesmo! Diz uma das jovens.
Então todos se põem a caminhar de volta para a aldeia onde moravam no caminho as brincadeiras e os gritos de alegria se misturavam. Todas se pareciam iguais menos Céu Brilhante que tinha os cabelos diferentes o corpo pele totalmente oposto aos de seus amigos, mas ninguém se importava se ela era diferente ou não. Na aldeia as pessoas mais velhas estão preparando os enfeites para a grande cerimônia que será realizada logo a noite, logo todos ficam a observar a chegada das crianças e Luana ente os da aldeia diz:
Lá vem Céu Brilhante, e vem trazendo a flor que prometeu.
Em pouco tempo todos estão reunidos em um grande espaço no chão em frente a aldeia, e a noite chega juntamente com as estrelas a Lua enorme clareia todas aquelas pessoas que agora estão sentadas num círculo no chão.
Então um deles de olhar sereno e distante diz:
—Hoje nesta noite, teremos mais uma sessão de harmonia aonde nossas almas irão em busca do universo muito além do que a nossa visão pode nos mostrar. Alguém quer fazer alguma pergunta? Céu Brilhante olha para todos e diz:
—Desculpe em perguntar de novo, mas toda às vezes que busco este universo acaba tendo visões horríveis, e não consigo entender o que esta acontecendo.
O homem que outrora falava olhou sorrindo para Céu Brilhante e disse:
—Você Céu Brilhante vem de um mundo diferente do nosso! Céu Brilhante indaga:
—Você já me falou que sou diferente, que não sou igual aos outros, ma eu gosto daqui, ao que às vezes me sinto perdida! O homem então diz:
—Todo o universo espelha o que somos, se pensamos em encontrar um caminho e vamos em busca deste logo nós o acharemos!
Como assim? Perguntou Céu Brilhante.
—A sua busca será o fim de suas indecisões pois quem sempre está buscando novos caminhos está se descobrindo a si mesmo.
—Gostei! Vamos meditar então? Diz Céu Brilhante.
Todos se dão as mãos e logo o silencio transforma aquele lindo lugar não se houve nada, a não ser a respiração de Céu Brilhante forte e descompassada onde ela tenta controlar mas não consegue, pois sente seu corpo se sentir leve logo os braços estão inertes as mãos as pernas enfim o corpo entra em repouso total, e as imagens mentais começam tomar formas em seus pensamentos primeiro a aldeia os amigos, Luana brincando com ela os aldeões mais velhos lhe ensinando segredos eternos e logo essas imagens vão se perdendo em sua mente e a mente se abre num mundo além da forma além do que a mente pode explicar e tudo se transforma em luzes cores formatos desiguais o mundo da alma engole a mente como um polvo a um pequeno peixinho e Céu Brilhante se perde num universo jamais visto ou percebido por ela, sente medo como das outras vezes mas agora as mãos dadas lhe encorajam a prosseguir e ela deixa se levar. O corpo roda em milhões de luzes diferentes numa velocidade sem limite de controle. Então como uma leve brisa ela pousa no infinito mundo desconhecido, a leveza o ar nada agora é cansativo tudo resumidamente calmo, o mundo interno agora está em suas mãos, ela agora sabe quem ela é e porque está ali.
Então todos retiram as mãos uns dos outros e Céu Brilhante começa a voltar ao mundo externo daqueles que a adotaram. Ela olha para todos e diz:
—Obrigado por me tratarem tão bem! Luana responde:
—Agora você sabe porque está aqui e qual o seu caminho e sua missão.
—Como aconteceu de eu vim parar aqui?
—Tudo está escrito conforme o grande mestre nos mandou para que ensinássemos você e preparasse a sua pessoa a sua alma para o grande destino que nos espera.
—Que grande destino?
Quando chegara a hora você saberá Céu Brilhante!
—Mais vai demorar?
—Não, vais demorar só mais alguns dias e então você saberá.
—Eu só não quero é deixar vocês. Diz Céu Brilhante.
—Quando se prendemos a alguém estamos prendendo este alguém também
—Como assim?
—Simples às vezes as flores esperam os beija-flores as vezes são os beija-flores que as procuram!
—Não entendi.
—Quando seus sentimentos são mais fortes que a razão, ai eles te prendem! E quando a razão é mais forte que os sentimentos ai nada pode te prender porque você não sente, e quando não sentimos é porque os valores materiais são mais importantes!
—Mais que, que isso tem a ver comigo?
—Não é com você, mas com as pessoas que num futuro próximo virão se dar com você! Por isso você está sendo ensinada a conhecer o vazio da razão e o inverso dela. E num lugar distante você terá que mostrar todas suas habilidades, todos seus conhecimentos que aprendeu aqui para que seja feito o recomeço.
—Recomeço? Como assim? Pergunta Céu Brilhante.
—Você fará uma viagem de regresso ao mundo esquecido e lá vocês recomeçarão uma nova vida!
—Vocês? Como? Quem ira comigo?
—Não se preocupe no dia você Vera quem ira contigo!
—Tudo bem! Diz Céu Brilhante.
Luz da Terra está dormindo quando é acordado pelo barulho das pessoas que já se movimentam pois o dia já amanhecera então pondo se de pé, Luz da Terra sai da cabana onde estava e é abordado por um dos homens daquele maravilhoso lugar. O homem sorrindo lhe diz:
—Luz da Terra vamos dar um passeio.
—Sim, mestre! O homem responde:
—Quantas vezes já disse que não sou seu mestre. Pois o verdadeiro mestre se encontra dentro dos princípios e razoes que está dentro de você!
—Mais eu pensei....diz Luz da Terra.
—Tudo bem, mais vamos dar uma volta.
Os dois caminham por entre a densidão da floresta e sentam na beira de um despenhadeiro e de lá ficam observando a imensidão das serras e florestas, o homem então diz a Luz da Terra.
—Está preparado?
—Preparado? Para o que? Responde Luz da Terra.
—Porque está chegando o dia em que você ira embora.
—Nunca pensei que este dia chegaria. Diz Luz da Terra.
—Não se preocupe, com o que lhe ensinamos você vai se dar bem.
—Posso saber como é lá?
—É um lugar perigoso e vocês terão que modificar isso!
—Vocês? Quer dizer que a Serena vai comigo?
—Não Luz da Terra, a Serena não ira com você, você não conhece essa pessoa, mais vocês dois construirão tudo de novo, uma nova vida será depositada no planeta esquecido.
—Se o senhor diz que tem que ser assim, assim será.
—Eu estou voltando a aldeia você vem?
—Não vou ficar aqui e pensar um pouco, diz Luz da Terra.O homem sorrindo se despede e se vai entre as vegetações.
Luz da Terra está olhando todo aquele imenso lugar, quando Serena vem e senta ao seu lado e diz:
—Eu ouvi toda a conversa de vocês vou sentir saudades de você Luz da Terra.
—Não fique triste Serena eu nunca fui um de vocês tenho que achar o meu caminho!
—Eu sempre te achei igual a nós. Diz Serena.
—Olha um dia quem sabe eu volto ou a gente pode se comunicar através dos pensamentos. Diz Luz da Terra.
—É mais não será igual. Luz da Terra segura as mãos de Serena e os dois estão muito próximos, uma lagrima cai dos olhos de Serena, Luz da Terra passa a mão no rosto de Serena e com os dedos molhados leva os mesmos aos seus lábios e diz:
—Não fique assim Serena!
—Assim como?
—Deixando água escorrer dos seus olhos!
Luz da terra abraça Serena e olhando nos seus olhos os dois acabam se beijando.num gesto simples e natural. Serena logo após o beijo se levanta e sai e quando está longe se vira para Luz da Terra e grita:
—Foi bom! Adeus Luz da Terra. E se Poe a correr por entre as vegetações os passos cada vez mais rápidos, até chegar ao imenso rio Serena num mergulho ágil se joga nas águas indo sair do outro lado da margem onde fica deitada olhando o céu a soluçar.
Vários homens e mulheres estão limpando a área onde está o antigo foguete em que trouxera os embriões para aquele planeta. Após removerem todos os arbustos e vegetações começam os trabalhos de montar uma plataforma onde o foguete ficará em posição de ser lançado. Ao lado do foguete há enormes cavernas e de lá os homens começam a trazer equipamentos motores, fios e componentes eletrônicos que vão sendo instalados no foguete, a operação levou dias e agora está totalmente montado.
No alto do penhasco está sentado Luz da Terra junto com os seus amigos e ele olhando um por um deles diz:
—Cadê Serena? Onde será que ela se escondeu?L
—Não sei, Luz da Terra! Vai ver ela não quis vim vê-lo.diz um jovem próximo a Luz da Terra. Do outro lado do penhasco está a jovem Céu Brilhante cercada de suas amigas e amigos e ela diz:
—Bem! Chegou a hora! Fazer o que né, sentirei saudades.
Então dos dois lados os aldeões começam a ir de encontro ao foguete. Após descerem a encosta íngreme agora estão todos reunidos e após se cumprimentarem Luz da Terra vê que existe entre aquelas pessoas uma moça totalmente diferente das outras e Luz da Terra se aproxima da mesma e pergunta:
—Será você a pessoa que ira comigo?
—Sim! Diz ela.
—Então termos muito que conversar! Diz Luz da Terra.
—É mais eu preferia morar eternamente aqui.
—Eu também!
Logo todos aquelas pessoas estão ouvindo a conversa dos dois jovens. Quando o ancião mais velho que estava ali presente chama a atenção de todos dizendo.
—Senhores hoje é o grande momento tão esperado por todo o universo, hoje mandaremos de volta para a terra dois frutos daquele lugar e a esperança é que esses frutos cheguem lá e recomecem a florescer fazendo com que uma nova e pura geração germine.
No que todos batem palmas e em seguida Céu Brilhante e Luz da Terra são colocados no foguete enquanto o ancião vai lhes dizendo:
—Assim que o foguete atingir o espaço vocês adormecerão estarão num estado de coma mais estarão respirando normalmente através dos aparelhos que montamos e adaptamos, quando chegarem a terra talvez não acharão um lugar tranqüilo para morar então procure um esconderijo e esperem que no sexto dia em que vocês estiverem lá surgira um sinal, não se preocupe com o que vai acontecer, faz parte da missão, e agora uma boa viajem e adeus.
O ancião abraça Céu Brilhante e Luz da Terra e após deixa-los acomodados no foguete, sai do mesmo e se dirigi ao pessoal que está a uma boa distancia do foguete, logo em seguida ouve-se um estrondo e o foguete entra em funcionamento e começa a subir rasgando o céu límpido e azulado em poucos minutos desaparece no espaço. Lá embaixo com os braços levantados as pessoas daquele lugar acenam para o minúsculo foguete espaço e logo um deles pergunta:
—Onde será que a Serena está?
—Não sei! vai ver está brincando lá no rio!.
Os dias se parecem com a noite a luz é escassa e o céu está constantemente nublado e chove uma chuva diferente, chuva acida composta de poluição a maior parte do ambiente está coberto por um limo, existe ainda velhas pontes semidestruídas, onde havia rios agora existem apenas crateras enormes uma das pontes sobrou um pedaço de uma placa escrito em mármore, onde pode se ler ponte da amizade. Um clarão rasga aquele céu tenebroso e em pouco tempo o foguete surge naquele novo mundo cheio de mistérios e segredos.
Em meios a fuligem e escombros uma portinhola se abre e Luz da Terra sai de dentro dos restos do foguete logo em seguida Céu Brilhante faz o mesmo e ambos se Põem a andar sem notarem que um vulto ágil sai dos restos do foguete e desaparece nas sombras.
—Vamos! Diz Luz da Terra.
—Vamos! Precisamos achar um lugar seguro, para esperarmos o sinal.
Luz da Terra e Céu Brilhante estão caminhando há dias quando escuta gritos horríveis e barulhos de maquinas em movimentos e ambos se escondem em um rochedo e ficam olhando e logo vêem seres que se parecem meio homens meio animal, alguns com 3 braços e as pernas uma longa outra curta, outros nem pernas tem, adaptaram pedaços de ferros, um deles parece ser o líder pois grita constantemente com a legião que o obedece cegamente e amarrada em uma daquelas maquinas está uma jovem totalmente diferente daqueles seres sua pele tem uma cor bonita e é muito bonita apesar do rosto estar apavorado. Luz da Terra diz a Céu Brilhante:
—Precisamos ajudar aquela jovem!
—Como?L pergunta Céu Brilhante.
—Veja bem! Eu vou fazer com que eles me persigam enquanto você solta a moça.
—Vamos lá! Então Luz da Terra sai de trás do rochedo e começa a gritar:
—Hei seus debilóides, olha eu aqui! Os seres ao vê-lo se põem a olhar para o líder e esse grita:
—Pegue! Pegue! Pegue!imediatamente aquela corja de lunáticos, começa a correr atrás de Luz da Terra, as maquinas rugem seus motores, parecem tratores cheios de ferragens adaptadas.Luz da Terra corre entre os rochedos os seus perseguidores correm atrás dele mais não consegue pagá-lo.
Enquanto isso Céu Brilhante se aproxima sorridente dos quatros seres que ficaram com a moça. Um deles ao vê-la se aproximar investe violentamente contra ela e Céu Brilhante da lhe um tapa que o joga a uns dois metros longe, os outros três armados com pedaços de ferro, avançam em circulo tentando derruba-la com uma paulada , Céu Brilhante começa a pular com uma agilidade fora do comum, um daqueles seres recebe uma tremenda joelhada na testa, outro é agarrado pelos cabelos e jogado de encontro de uma parede de pedra e o ultimo é erguido do chão e é arremessado como uma pena de encontro as maquinas que estavam ali.
Luz da Terra conseguiu despistar seus seguidores somente um está cada vez mais próximo e o mesmo está com uma corda feita de cipó e com um arremesso certeiro laça o pescoço de Luz da Terra que com o impacto da laçada é jogado ao chão rápido e seu perseguidor passa a corda por entre um galho de uma velha arvore e Luz da Terra é erguido do chão.
O ser amarra a ponta da corda e após constatar que está bem segura se aproxima de Luz da Terra e fica espantado ao ver que o mesmo está sorrindo e Luz da Terra olhando nos olhos daquele ser espantado lhe ordena:
—Vá lá e desamarre a corda, entendeu? O ser meio homem meio animal como se estivesse hipnotizado como um robô vai desamarrar a corda e logo Luz da Terra está no chão e diz ao ser:
—Agora pegue aquele trilho e ande e nunca olhe para traz. No que o ser obedece e começa a andar sumindo no velho trilho. Céu Brilhante após constatar que todos os seres estão desacordados vai ate a moça amarrada e fica espantada ao vê-la e diz:
—Incrível você tem a aparência de pessoas que eu já convivi! A moça nada responde e após ser desamarrada foge rapidamente desaparecendo em meio aos escombros. Céu Brilhante fica pensativa olhando a moça fugir, nisso chega Luz da Terra e pergunta:
—Tudo bem? Cadê a moça?
—Fugiu! Diz Céu Brilhante.
—Fugiu?
—E não sei porque! Ela não me parece estranha!
—Com assim? Pergunta Luz da Terra.
—Olha ela parece com as meninas de onde nós viemos.
—Sério?
—Claro é igualzinho a pele os movimentos quando fugiu posso jurar que ela veio de lá.
—Brincadeira Céu Brilhante, ninguém iria vir de um lugar tão distante assim de repente.
—Tudo bem! Vamos procurar um abrigo e montar nosso lar!
—Lar?
—É, você sabe que viemos aqui com uma missão de gerar uma nova vida e reconstruir tudo isso.
—Está conversa de lar, não estava nos meus pensamentos!
—Como assim?
—Sinceramente não sei!
—Mas vamos andando, que não sabemos se existe uma ameaça maior do que aqueles pobres seres. No quinto dia Céu Brilhante e Luz da Terra acharam uma caverna e montaram uma casa improvisada e passaram a noite ali. Logo foram despertados por barulhos vindos de fora e foram dar uma olhada para seu espanto dois insetos estavam disputando um pequeno grilo, só que os insetos eram enormes com mais de 6 metros de altura e o grilo tinha mais ou mínios 2 metros.
—Que animais serão esses? Perguntou Céu Brilhante.
—Não sei Céu Brilhante, mais parece que estão famintos e o bicho menor com certeza será devorado.
De fato o inseto que se parecia com uma lagartixa gigante desfechou uma violenta rapinada no outro que era uma aranha enorme com o impacto a aranha quebrou uma da patas e o outro inseto a atirou a um despenhadeiro com a queda a enorme aranha se despedaçou. O grilo tenteou fugir desesperadamente mais logo foi agarrado e devorado pelo faminto lagarto gigante.
—Nossa! Exclamou Céu Brilhante.
—Vamos ter trabalho! Mais vamos voltar para dentro da caverna e esperar o amanhecer.
Não muito distantes da caverna olhos espertos observavam os dois jovens encima de uma encosta de pedras os olhos cuidavam cada movimento e num gesto ágil desapareceu na escuridão. Dentro da caverna Céu Brilhante está deitada em um canto da caverna e Luz da Terra em outro canto e Céu Brilhante pergunta:
—Como será que tudo isso começou?
—Como vou saber Céu! Talvez estava escrito que as coisas seriam assim, sei lá!
—Eu estive pensando!
—No que?
—Se nos fomos escolhidos para essa missão, quem ira dar as ordens? Como será que vamos transformar essa bagunça toda?
—Sinceramente não sei se vamos conseguir,mais que vamos tentar vamos!
—Como vamos gerar uma nova vida? Pergunta Céu Brilhante .
—Ora Céu Brilhante você sabe, pensando bem, esse não é o momento.
A moça que fora salva pelos dois jovens também arrumou um abrigo para si, montou uma cama com pedaços de canos plásticos e forrou com restos de folhas secas e ela arrumou, varreu com zelo e murmurou para si:
—Como está ficando bonito espero que ele goste e venha morar comigo, mais não sei se ela vai aceitar. Terei que pensar num jeito de traze-lo ate aqui,
Amanheceu e Céu Brilhante olha para onde estava deitado Luz da Terra e vê que o mesmo não se encontra ali e ela sai a procura-lo.
Luz da terra está correndo numa velocidade impossível para um ser humano comum e pensa consigo:
—Tenho que procurar o sinal hoje já é o sexto dia em que estamos aqui e de uma hora para outra o sinal vai aparecer preciso procura-lo, onde está não sei mais preciso acha-lo! Céu Brilhante Poe as mãos a cabeça e ao se concentrar vê Luz da Terra correndo e diz para si:
—Luz da Terra já está procurando, preciso procurar também. E ao correr em busca do sinal Céu Brilhante vê uma enorme borboleta e olhando fixamente a borboleta faz com que a mesma vem pousar bem a sua frente e montando na mesma começam a voar em alta velocidade por entre as nuvens negras naquele céu tempestuoso. Luz da Terra já percorreu vários kilômetros e não encontrou nada que indicasse o tal sinal então ele ouve um zunindo no céu e vê maravilhado Céu Brilhante chagar montada na enorme borboleta e após pousar levemente no chão Céu Brilhante vai conversar com Luz da Terra que sorrindo diz:
—Bela maneira de passear!
—É, achei linda demais essa espécie e resolvi unir o útil ao agradável e vim voando.
—Olha Céu Brilhante, procurei em todos os lugares e não vi nada do sinal.
—Acho bom voltarmos e esperar que o sinal se manifeste. Diz Céu Brilhante. Na volta Céu Brilhante e Luz da Terra vão observando por onde passam e Luz da Terra diz olhando agora velhas ruínas onde outrora fora uma cidade.
—Que lugar estranho, cheio de ferros e barcos de pedras.
—Eu vi isto varias vezes em sonho, e me disseram que isto era minha terra, mais é horríveis, tudo quebrado, destruído e esse cheiro é insuportável.
—Vamos Céu Brilhante nós temos que ficar na espera. Eu vi que andar por ai não adianta,temos que esperar.
Ao regressarem percebe que começa a ventar e em questão de segundos um enorme temporal cai sobre os dois, pois voam sobre os dois e o vento arras t os mesmos para o meio de destroços e logo começa a chover e em questão de segundos uma gigantesca enxurrada começa a arrastar tudo que encontra pela frente. Luz da Terra está agarrado em Céu Brilhante e ambos são levados pela enxurrada, ele grita para Céu Brilhante.
—Nade em direção aquele barranco nade.
Céu Brilhante nada velozmente enquanto Luz da Terra é levando pelas águas imundas e desaparece na escuridão. Céu Brilhante tenta desesperadamente achar Luz da Terra mais o mesmo desapareceu.
Não muito longe a moça que fora salvo pelos jovens observa o ocorrido e num ato de coragem atira se na enorme enxurrada que se parece com ondas com mais de quinze metros de altura a moça mergulha em busca de Luz da Terra e sem que Céu Brilhante tenha conhecimento de sua presença, logo ela Luz da Terra e o agarrando, arrasta o mesmo para for das violentas ondas e o deixa em lugar seguro e em seguida desaparece no meio da tempestade. Logo Céu Brilhante correndo em busca de Luz da Terra o encontra sentado e ela diz.
—Como você foi parar ai?
—Sei lá! Parece que alguém me trouxe aqui!
—Mais quem?
—Não sei! como acontecem coisas estranhas aqui! Veja só a tempestade assim como chegou ela se foi e tudo voltou como era antes.
—Vamos embora Céu Brilhante.
—Estou louca pra chegar em casa.
—Casa? Que casa?
—Ora Luz da Terra! Todos têm um lar, não é pra isso que estamos aqui.
—Eu sei! eu sei só que precisamos esperar o sinal, e depois o estoque de alimentos já está acabando precisamos juntar mais.
—É, podemos levar mais brotos e fungos. Diz Céu Brilhante.
—Alguns frutos silvestres vejam aqueles ali. Luz da Terra mostra algumas amoras que tem o tamanho de uma melancia.
Após colherem os frutos os mesmos voltam para a caverna e se lavam num veio de água que escorre dentro da caverna, como a água era límpida era porque ela era filtrada pelas rochas.
—Parece que estamos se adaptando não é parceiro. Diz Céu Brilhante.
—É o jeito!
—Luz da Terra parece que você vive pensando em alguém que você deixou para traz.
—Que nada Céu Brilhante.
—Então porque não conversa comigo?
—Estou aqui perto de você sentimos a presença um do outro diariamente o que há da gente fazer. Ambos estão próximos um do outro como num passe de mágica estão abraçados, os lábios se unem e logo estão deitados os corpos nus agora entrelaçados numa cúpula incansável quando atingem o clímax final ficam estirados, um do lado do outro.
—Não sabia que era assim. Diz Luz da Terra.
—Nem eu! diz Céu Brilhante e ambos se abraçando acabam dormindo. O sol ainda não se pôs no horizonte negro e sombrio. Luz da Terra dormindo ouve uma voz que penetra em seu cérebro que o chama insistentemente e sutilmente se levanta e sai em busca da voz que continua a chamá-lo e Luz da Terra começa a andar seguindo a direção da voz invisível e logo encontra uma encosta subterrânea e vê que há uma espécie de caverna e pela limpeza do ambiente existe alguém morando ali. Luz da Terra entra na caverna e no fundo da mesma vê alguém que está meditando e ao ver esta meditando e ao ver esse alguém ele fica estarrecido e diz;
—Serena! Serena! Como você veio parar aqui? Serena sorrindo lhe responde.
—Surpreso Luz da Terra, eu me escondi no foguete e quando vocês chegaram, me escondi, preparei esse lugar para nós, gostou? Luz da Terra agora está segurando suas mãos e diz:
—Serena eu sei que você sente algo especial por mim e eu também por você, mais tenho uma missão aqui na terra e por nada nesse mundo eu posso deixar de cumprir minha tarefa.
—Você não quer ficar? Quer ficar com Céu Brilhante não é? Diz Serena.
—Não é assim Serena você tem que entender o quanto eu preciso de Céu Brilhante ela faz parte do plano e sem ela tudo se perdera.
—E eu? você vai me abandonar, eu deixei tudo par segui-lo e você só tem olhos para ela! Porque? Porque?
—Não me critique Serena, você com o tempo vai entender, agora deixe me ir preciso ver Céu Brilhante.
—Você pode vir aqui me ver!
—Esquece Serena, eu não posso perder meu tempo! Desculpe, eu não quis disser isso!
—Não pensei que vocês se conheciam? A pergunta saiu da porta da caverna e era feita por Céu Brilhante. Luz da Terra tenta explicar.
—Olha Céu Brilhante! Esta é Serena e ela veio do planeta de onde nós fomos criados.
—Como?
—Ela se escondeu no foguete. Serena vai ate a porta da caverna e diz:
—Quero que saiam daqui, não preciso do julgamento de vocês! Saiam.
Luz da Terra e Céu Brilhante saem e escuta Serena dar enorme gargalhada e dizer:
—Não! Isso não ficara assim, não vou ficar neste maldito lugar em vão, vocês vão pagar e como vão. Luz da Terra puxa Céu Brilhante pelo braço e diz:
—Vamos Céu Brilhante, ela esta fora de si, eu te conto tudo no caminho. No caminho Luz da Terra diz:
—Olha aquela moça se chama Serena e ela veio lá de onde nós viemos e ela gosta de mim, por isso a razão dela estar descontrolada!
—Quer dizer que ela é de origem fora deste planeta? Diz Céu Brilhante.
—Sim ela veio junto com a gente. Diz Luz da Terra.
—Mais não entendi o comportamento dela, como ela ficou fora de si assim tão rápido e como ela perdeu a disciplina de poder se conter.
—Não sei Céu Brilhante, sinceramente não sei, talvez alguma coisa neste ar tenha afetad9o o comportamento dela.
—É mais vamos indo que... olha só Luz da Terra, olha lá no céu, que será aquilo? Diz Céu Brilhante maravilhada.
—é incrível deve ser o sinal.
Entre as nuvens negras o céu sombrio é rasgado por um estranho e enorme objeto que de suas laterais surge luzes de varias cores e tonalidades diferentes e o estranho objeto vai pousando silenciosamente na frente dos dois e Luz da Terra diz:
—Como é enorme! Terá gente dentro disso?
—Não sei. olha uma porta está se abrindo! Veja está saindo um...um...ser, que esquisito. De dentro do estranho objeto sai um ser de estatura mediana, cabeça ovulada e cor verde o corpo é coberto de pigmentos grotescos a pele parece com os girinos e envolta do ser lha uma luz forte e radiante. A trazes de uma rampa o ser se aproxima de Céu Brilhante e Luz da Terra um forte jato de luz se propaga da cabeça daquele se e vai envolvendo dois que mentalmente começam a ver imagens da terra antes do terrível fim, aparece prédios carros buzinando, crianças indo a escola, exércitos treinando seus militares. Então enquanto os jovens vão vendo essas imagens o ser misterioso diz através da telepatia que os jovens compreendem bem.
Há milhares de ano a terra foi construída com o único objetivo de desenvolver vários espécies para que se formasse um enorme mundo cheio de vidas e essas criaturas que a qui viviam foram se desenvolvendo crescendo e criando formas uma dessas criaturas de desenvolve mais que as outras e conseqüentemente a acabou querendo dominar o mundo para si, então o criador se manifestou e varreu a terra com enormes quantidades de água, vejam só como tudo começou. E Luz da Terra e Céu Brilhante vê enormes montanhas que envoltas de planícies se estende no horizonte o céu límpido os rios imensos mostra uma beleza nunca antes vista por nenhum homem e no meio desse rios e ambiente surge os primeiros seres são em varias espécies, grandes e pequenos, uns com inteligência de melhor adaptação e que começa a evoluir mais rápido que os outros. O ser volta a falar . então após a terra ser cavada na esperança que se houvesse uma nova reconstrução alguns homens foram poupados mais não demorou muito esses homens se revoltaram entre eles e o criados mais uma vez se compadeceu dos seres que criou e como ultimo recurso deixou aqui um espírito de luz para iluminar o homem, mais este não quis dar ouvido a nada desprezou o próprio espírito de luz acabando por ceifa-lo desta terra e mais uma vez o criador se viu esquecido pelos seres que ele criou. Então o espírito se foi e o homem enlouqueceu em busca da soberania completa o homem se destacou entre os animais da época pela astúcia e maldade para consigo e os próprios do seu meio. Vocês viram o seu planeta desde a origem as grandes abstruição de Sodoma e gomorra as grandes guerras e por final a destruição que abalou toda a terra, mais estava escrito que o universo conspiraria a favor da terra e por isso vocês foram escolhidos e levados para o planeta holicor onde aprenderam as verdades sobre a vida e o sentido de viver, ninguém lá lhes ensinou o nome do planeta porque não era necessário e depois existiam forças invisíveis que tentariam descobri-los e como você não estando sabendo o nome do lugar essas forças não conseguiriam encontra-los através dos seus pensamentos.
—Que forças são essas ? perguntou Céu Brilhante.
—É um jogo entre o universo do bem e do mal é simples explicar o bem pode se transformar em mal, e o mal pode se transformar em bem, depende de qual força os está manipulando.
—Como assim? Perguntou agora Luz da Terra.
—Todo ser tem algo dentro de si que faz com o mesmo desenvolva suas vontades e verdades, só que existe energias negativas e mais comandadas por outros de fora da visão e da compreensão que disputam este algo que está dentro de todo ser. Por isso a terra sofreu esse terrível acidente mas ela será reconstruída e voltará a ser como era antes.
—Como? Pergunta Céu Brilhante.
—Simples, a terra tem o seu núcleo e este núcleo que é o equilíbrio vital dela foi abalado e destruído fazendo com que ela saísse da rota universal e com isso ela ficou for da rota dos movimentos planetários e está sucumbindo então a missão de vocês é fazerem com que esse nucleou seja restaurado através de um equipamento que os levara ao útero da terra.
—Acho que vou gostar desta viagem! Diz Luz da Terra.
—Eu também. Diz Céu Brilhante. Então o ser prossegue em sua narrativa.
—Deixaremos o aparelho e voltaremos ao nosso planeta! Não esqueça que após vocês instalarem o aparelho no fundo da terra vocês terão que retornar e quando chegarem a superfície da terra é que acionarão o mecanismo que fará com que a terra comece a voltar ao seu equilíbrio e espacial. Não temos mais nada a fazer aqui, vocês foram os escolhidos e com certeza serão os humanos do futuro. Boa sorte e mais uma vez busquem fazer com que a terra seja reconstruída com dignidade e harmonia, adeus.
As luzes se apagam e o ser entra no objeto e em poucos segundos, o mesmo desaparece no céu deixando onde estava um enorme aparelho em forma de um tubo enorme com uma ponta metálica pontiaguda e na sua parte mais alta uma pequena janela . o parelho está suspenso. Seguro por suportes especiais.
—Vamos testar isso! Diz Céu Brilhante.
—Claro!
Então os dois sobem pela extremidade do suporte vão até a pequena entrada do enorme tubo e após apertar a porta a mesma se abre seguindo uma coibição eletrônica a traves da energia das mãos.
—Gostei daqui de dentro! Diz Luz da Terra.
—Como é bem equipado! O aparelho tem um espaço adequado para dois viajantes com equipamentos especiais para que se possam respirar. Os jovens sentam em seus respectivos lugares e imediatamente aciona os motores e o enorme tubo se desprende dos suportes e começa a se aprofundar na terra numa velocidade cada vez maior.
—Que velocidade! Como pode? Pergunta Luz da Terra.
—Estamos a mais de 1000 kilometros horários e perfurando. Realmente incrível!
—Quantos dias será que esta maquina descera até lá!
—Não sei, Céu Brilhante. Já passamos todas as camadas, e continuamos descendo. Durante aproximadamente 10 dias e de noite céu Brilhante e Luz da Terra não fizeram nada a não ser esperar até que um baque surdo tremeu todo o lugar onde eles estavam acomodados e Céu Brilhante diz:
—Acho que chegamos e agora.
—Vamos ter que analisar o núcleo da terra. Vamos ver se esses aparelhos funcionam. Com um raciocínio rápido e lógico Luz da Terra liga os parelhos em uma minúscula tela surge e Céu Brilhante diz:
—Incrível parece um coração gigante veja só os veios e as camadas sobrepostas.
—É, Céu Brilhante é realmente um enorme coração que está precisando de ajuda, veja esses líquidos viscosos e negros são poluentes que vão minando a saúde da terra.
—Como essa sujeira veio parar ai?
—Só pode ter vindo da superfície da terra só ter sido produto de algum de nossos pais.
—E aqueles rachamentos o que será?
—São efeitos causados pelo excesso de armas nucleares que foram colocadas em uso pelos homens, não pensaram que as bombas atômicas causariam danos até no centro da terra.
—Bem, vamos trabalhar. Dia Céu Brilhante
Luz da Terra aciona um botão vermelho e da lateral do imenso tubo surge pontas afiadíssimas que cavam na terra e Luz da Terra vai apertar um outro botão quando Céu Brilhante diz.
—Espere, espere tem algo sensor e está envolvendo o tubo.
—Parece um enorme verme como será que ele veio parar aqui.
—A terra respira Céu Brilhante e esse deve ser uma das filtradoras da terra.
—Como assim?
—Uma minhoca gigante e parece que ela está com fome e quer nos devorar.
—Não tem força suficiente mais pode retardar nossa saída e isso pode nos causar sérios transtornos
—Que transtornos?
—Nós suportarmos muitos acidentes mais esse seria o nosso fim, porque não conseguiríamos subir até a superfície da terra então seriamos mortos.
—Não se eu pude evitar. diz Céu Brilhante.
—Como?
—As minhocas têm vários corações então se conseguirmos enviar vibrações a eles com certeza eles se aceleram e essa minhoca se sentira desconfortável e ira procurar outro lugar.
—Boa idéia Céu Brilhante. Mesmos sentados e Luz da Terra concentram-se intensamente e logo o enorme vertebrado começa a se agitar violentamente e largando o tubo desaparece entre os veios escuros da terra.
—Ela se foi! Acho bom nós irmos também. Diz Céu Brilhante.
—É, vamos embora! Luz da Terra aciona um botão e imediatamente o tubo é dividido ao meio e a parte em que eles estão começa a subir.
—Quando tivermos subido mais de dez mil kilometros vamos parar e deixar mais um aparelho. Diz Luz da Terra. Assim sucessivamente os jovens vão regressando a superfície da terra em cada parte que passam deixam um objeto e quando retornam a superfície Luz da Terra diz:
—Bem agora basta montar o restante do equipamento e mandar de volta ao fundo da terra.
—O que vai acontecer?
—Simples quando este equipamento chegar no fundo da terra ele entrara em impacto com os que deixamos no caminho, acontece que cada impacto desse resultara numa enorme explosão de energia e essa energia fora com que cada camada cada segmento da terra entre num processo de reabilitação e quando chegarem no ultimo objeto haverá uma explosão enorme que vai fazer com que o eixo gravitacional da terra ache um encaixe perfeito e então haverá a grande chuva que vira do céu e do mar e lavarão a fase da terra, os ventos varrerão a atmosfera poluída os gases impuros serão limpos e todo o planeta entrara em completa reconstrução.
—E aqueles seres que nós encontramos, e a Serena o que será dela e deles?
—Não sei, Céu Brilhante.
Luz da Terra e Céu Brilhante trabalham incansavelmente na montagem do equipamento e já se faz cinco longos dias quando aprontam o aparelho e Luz da Terra. Diz:
—Está pronto Céu Brilhante agora o que temos que fazer é achar um lugar seguro para nos protegermos e de lá acionarmos a trazes do pensamento os controles desse aparelho e vamos ver o processo de recriação. Céu Brilhante e Luz da terra começam a procurar um local adequado para se protegerem.
—Aonde será que poderíamos estar seguros? Pergunta Céu Brilhante.
—Não sei, vamos ter que montar um lugar ou alguma esfera que nos proteja?
—Já sei, já sei! diz Céu Brilhante. Em algum lugar da terra a radiação atômica se tornou de uma potencia enorme, o que nós poderíamos tentar criar uma esfera altamente energética, assim como um enorme circulo de proteção que nos protegera do abalo que haverá.
—Gostei, vamos procurar onde há um foco mais denso de radioatividade.
—E poderemos entrar em estado de repouso e não sentiremos nada, pois podemos deixar nossos corpos no circulo enquanto vosso espírito vai ate o planeta helicor e quando tudo passar retornaremos.
—Vamos procurar então.diz Luz da Terra. Os dois estão passando por um imenso deserto caminhando sobre areias que em alguns pontos são áridas e em outro são úmidas quando Luz da Terra olha para o céu e grita para Céu Brilhante.
—Veja Céu Brilhante o céu está ficando escuro de enormes pássaros negros e os mesmos vem em nossa direção!
—Vamos correr! Diz Céu Brilhante. E ambos começam uma corrida desesperada tentando escapar dos animais voadores que aos milhares escurecem o seu se parecem com morcegos enormes gigantes e com suas garras enormes tentam agarrar Luz da Terra e Céu Brilhante que correndo tentam em vão se esquivar dos mesmos.
—Tente manda-los embora! Diz Luz da Terra.
—Não consigo já tentei me concentrar mais eles tem uma barreira que os protege. E num vôo rasante um daqueles enormes morcegos clava suas afiadíssimas garras nas costas de Céu Brilhante e a mesma apesar de tentar se libertar não consegue e é levada para o alto. O mesmo acontece com Luz da Terra e os dois no ar gritam um para o outro:
—Não vamos conseguir livrar.
—Parecem que eles querem algo de nós. Diz Luz da Terra. Quando os enormes morcegos estão no meio das nuvens então eles se separam e leva Luz da Terra para um lado, e Céu Brilhante para outro lado.
—Onde será que estão me levando. Pensa Luz da Terra.
—E Céu Brilhante para onde a levaram.
Os enormes morcegos que levam Céu Brilhante agora sobrevoam um vulcão e este está em ebulição e ao passarem pela entrada do vulcão como se tivessem recebidos um ordem sobem o mais alto possível da entrada e de repente se lançam de encontro a entrada numa velocidade incrível.
Céu Brilhante tenta desesperadamente escapar pois sabe que quando os morcegos caírem dentro do vulcão o calor excessivo lhe derretera.
Luz da Terra continua na mesma situação e após horas de vôo os morcegos entram em uma enorme e sombria caverna e para seu espanto ele vê que há semi-homens montando guarda na entrada e ao passarem na entrada do alto ele observa que existe uma multidão de seres dentro daquele lugar e para seu espanto em um pilar improvisado há uma forma de altar e sentado neste altar está quem menos ele esperava a moça do planeta Helicor.
—Serena, você enlouqueceu! Porque me trouxe aqui.
—Está surpreso Luz da Terra? Pensou que poderia ficar livre tão rápido?
—Você não sabe o que está fazendo e onde você levou Céu Brilhante! Com um movimento de cabeça Serena faz com que o enorme morcego que ostentava Luz da Terra no ar o largue e o mesmo cai aos pés de Serena que imediatamente manda seus guardas o amarrarem. A pós amarrado Serena ordena que todos se retirem e volta a conversar com Luz da Terra:
—Bem Luz da Terra, como eu havia dito você não vai se livrar de mim assim tão fácil e quanto a sua amiga uma hora dessa, ela já terá se evaporado Ah! Ah! Ah!
—Você está fora de si Serena. Nós precisamos conversar, por nossa inteligência a favor da terra e reconstruí-la.
—Para que? Agora eu sou a rainha desse inferno todo e você será meu companheiro.
—Não consigo entender como você se transformou assim tão de repente. Serena pega um pequeno copo e dentro do mesmo há um liquido verde tirado de alguma planta e indo até Luz da Terra abre a sua boca e faz o mesmo ingerir o liquido. Assim que Luz da Terra sente a substancia em seu corpo ele sente uma sonolência as paredes em sua volta começam a rodar e ele sente como se estivesse sonhando onde uma mulher começa a tirar as cordas que o amarra e em seguida tira suavemente a sua roupa e começa a excita-lo e logo ele vê que a mulher está sobre ele num ato frenético ela se movimenta e logo ambos atinge um orgasmo violento, tudo em sua volta, gira cada vez mais rápido e ele acaba adormecendo.
Luz da Terra acorda sobressaltado e ao seu lado esta Serena nua e sorrindo para ele e ela diz:
—Agora eu tenho uma parte de você dentro de mim, você não precisa mais de Céu Brilhante, se bem que ela já está morta!
—O que? Você me usou a Céu Brilhante está esperando o fruto que será o futuro dessa geração que está por vir você não pode alterar o plano Serena, não pode!
—Claro que posso, logo terei um filho seu e poderemos viver eternamente neste lugar, não e igual a helicor, mas teremos nosso cantinho aqui mesmo!
—Serena eu já recebi o sinal para que a terra volte a ser como era antes eu preciso dar fim a minha missão! Você tem que me deixar ir.
Quando ambos estão conversando o local começa a tremer e gritos horríveis vêm de fora da caverna e um dos seres semi-homens vem correndo até Serena e com frases poucos inteligíveis dizem que umas invasões de monstros os estão atacando Serena imediatamente sai da caverna e lá fora vê que há um combate ferrenho entre os morcegos e enormes besouros que com suas pinças enormes e afiadíssimas transpassam os morcegos causando lhes a morte instantânea. Os seres semi-homens são mais vulneráveis e o combate é cruel e arrasador.
Luz da Terra fica feliz ao ver que montada em um daqueles besouros está Céu Brilhante e sai correndo em sua direção. Céu Brilhante o vê correndo e vai ao encontro do mesmo e após apanha-lo sae voando do meio daquela infernal batalha.
Serena está ocupada demais em afastar os invasores quando vê os dois fugirem já não pode fazer mais nada.
—Desgraçados não vão fugir assim de mim não vão mesmo hei de caça-los.
Luz da Terra e Céu Brilhante agora estão em um local calmo e sentados estão conversando.
—Como você conseguiu voltar Céu Brilhante?
—Os morcegos queriam me levar de encontro a um vulcão e quando eles se jogaram pensei que seria o meu fim, ai como não consegui fazer com que eles me obedecessem, usei toda minha concentração para atrair algum outro animal que estivesse por perto e a poucos centímetros do vulcão apareceram esses enormes besouros e me pegaram bem na hora.
—Temos que achar logo o campo de radiação. Diz Luz da Terra.
—É vamos andando! Na imensidão daquela terra totalmente confusa e devastada logo Céu Brilhante e Luz da Terra encontra um local parecido com uma antiga base nuclear e imediatamente os dois sentam-se e começam uma meditação profunda e como se algo invisível começasse a se formar em volta deles milhares de faíscas elétricas como se surgisse do nada começa formar um circulo gigante e nesse momento vindo do céu antes que o circulo se feche passa um enorme morcego e um corpo se atira dentro do circulo e Luz da Terra e Céu Brilhante em plena concentração sentem a presença de Serena mas agora não podem fazer mais nada pois o circulo está se fechando e então um raio sai de dentro do circulo e vai até o aparelho onde Luz da Terra deixara e imediatamente a maquina é acionada e começa a descer para as profundezas da terra. O circulo se fechou e Serena vendo os dois entrarem em estado de coma profundo imediatamente se Poe a imita-los. Então a terra inteira sofre um impacto violento a enorme bola de energia resiste aos tremores que envolve toda a terra e em segundos o mar impulsionado pelos ventos começam a varrer a terra no céu as nuvens negras e densas desaparecem com as fortes ventanias e então há um tremor enorme que joga a enorme esfera elétrica para qualquer lado e o universo sente a terra se deslocar e entrar em um novo processo de reconstrução.
Luz da terra e Céu Brilhante neste momento estão pousando em Helicor. Os mesmos sentam se em círculos juntos com os outros daquele lugar e um deles pergunta:
—Tudo bem com vocês?
—Sim. Diz Luz da Terra , o físico ficou na terra mais nosso espírito está aqui.
—A Serena veio com vocês?
—Veio. Diz Céu Brilhante. Mais ela está com medo de sentar junto com os seus.
—Estava escrito que seria assim, mais no fundo ela não tem culpa, os causadores disso tudo, não querem que a terra se salve. E infelizmente usaram Serena para fazer com que a missão de vocês fossem prejudicada.
—Mais como? Diz Céu Brilhante
—Colocaram em Serena o ódio a raiva e a paixão compulsiva, instigaram os seus sentimentos transformando o seu modo de ver a vida e a transformaram em uma jovem mal.
—Será que há um meio de fazer com que ela volte.
—Quem sabe! Vamos busca-la. imediatamente Serena que estava ao longe observando as pessoas de Helicor é arrastada ate os mesmos e obrigada a sentar no meio deles. E Serena diz irritada:
—Não pedi para vir até aqui me soltem. Os anciões nada respondem e começa um jogo mental forte e brutal por mais que Serena tenta se libertar ela não consegue então uma luz explode de dentro dela e milhares de fragmentos brilhantes fazem círculos em sua volta e ela começa a gritar.
—Soltem-me! Vocês estão me matando, solte-me eu não posso ficar com vocês eu... eu...As pessoas em volta sentem que o espírito de Serena está se definhando numa luta entre ela e algo que esta dentro de si, então em dado momento uma enorme chama envolve todo aquele lugar e uma risada perturba todos e uma voz horrível se faz ouvir.
—Quem são vocês, simples criaturas que ousam fazer com que meus planos falhem. Ah! Ah! Ah! Vou queimar vocês como se queima uma simples folha seca.
As pessoas se afastam daquele local ficando somente Luz da Terra e Céu Brilhante e o ancião que parece ser o líder daquele lugar. Serena está em chamas seu corpo está se decepando e o ser sinistro emerge do meio do fogo que tem cores diversas. E diz:
—A terra não poderá ser livre ela é minha prisioneira vocês não podem fazer o que o grande criador tentou e não conseguiu então me deixe dominar aquele antro e vocês podem viver aqui.
—Não, você não sabe mais o destino está escrito que chegou o momento da terra se libertar e você não terá mais sucesso. Diz o ancião.
Apesar do fogo se alastrar o corpo de Serena começa a se recompor e o ser sinistro tenta de todas formas voltar para ela e não conseguindo ele grita desesperado:
—Não! Não! Vocês não podem, não podem.
Então todo o fogo envolve aquele ser e tomando a forma de um imenso raio vai rasgando o céu sumindo no universo.
—Conseguimos Céu Brilhante!
—É Luz da Terra, ele se foi.
—Quem sabe até quando? Diz o ancião
—Precisamos voltar aos nossos corpos na terra não podemos mais ficar aqui dia Luz da Terra.
—Não estou conseguindo energia o bastante para voltar o que será que aconteceu?
—Nem eu! diz Luz da Terra.
—Infelizmente! Diz o ancião. Suas capacidades extras se acabaram no combate co o ser maligno e vocês não tem forças suficientes para retornar.
—Mais como vamos fazer a terra precisa de nossa ajuda temos que voltar de alguma maneira.
—O que podemos fazer é dar continuidade ao grande projeto que está escrito, Serena está esperando um menino e você Céu Brilhante está esperando uma menina então só nos resta fazer o que já está planejado.
Então todos se reúnem em volta de Serena e Céu Brilhante e as duas ditam se no chão e imediatamente os corpos de ambas levitam do chão e um forte jato de luz vem do espaço e centraliza em cada uma delas e começa a sugar o que tem dentro do ventre das duas e em dado momento o facho de luz sobe num risco luminoso e desaparece no espaço.
—Vamos ter que viver para sempre aqui? Pergunta Céu Brilhante.
—Sim, Céu Brilhante. Diz o ancião. Está escrito que todo o ser humano passa por uma fase de evolução assim como vocês mostraram sua grande evolução, lutando bravamente para que a terra fosse salva, vocês passaram para outra evolução melhor, enquanto que a terra passou por uma terrível experiência que não seria necessário se o homem tivesse utilizado sua inteligência para o bom viver se o mesmo tivesse compartilhado. Mais ele preferiu transformar seu próprio abrigo num ninho de espinhos, imagine se o homem sentasse e analisasse o quanto de bom a terra poderia lhe oferecer. Mais ele fez coisas horríveis tais como:
*Poluição descontrolada e sem responsabilidade.
*Transgenicos sem um verdadeiro controle e muitas vezes adulterados na clandestinidade.
*O desmatamento sem estudo de reflorestamento correta .
*A terrível bomba atômica e a manipulação da radiação sem um causa voltada para o bem estar da humanidade.
A guerra suja e desumana com desculpa que é para o vem estar dos futuros herdeiros.
Em fim o homem mesmo buscou um meio de se exterminar, o pior que ele sabia ele vai tudo ele via tudo ao seu redor passando pelo processo hipócrita de destruição. Vezes o homem viu raízes de arvores expostas e arrancadas nas ruas, os peixes aos milhares boiando mortos pelos produtos venenosos jogados nos rios, quantas vezes o homem foi acumulando lixo e depois jogando em qualquer lugar. Queimando florestas produtos hospitalares descartados sem nenhum cuidado, vírus infecciosos transmitidos por falta de cuidados. É o homem bem que poderia ter usado sua capacidade de raciocínio para buscar uma vida mais harmoniosa e ter se preparado para a sua mudança de estágio. Mais não se preocupe o criador Dará mais uma chance ao homem vamos ver se ele vai ser esperto desta vez.
—Como será lá na terra agora? Pergunta Serena.
—Olha Serena, você foi usada mais agora está tudo bem, enquanto na terra, esqueça, vamos nos preparar para o novo estagio que nos espera.
—Estagio? Como assim? Pergunta Serena.
—Serena, o ser humano está sempre evoluindo e ele quando perde seu corpo físico passa para um segundo estagio e conseqüentemente vai evoluindo.
—E o amor como será que passa por essa transformação toda. Diz Céu Brilhante.
—Na terra muito dos homens ainda não perdeu a mania da posse do que possa lhe pertencer enfim se mistura o extinto animal com o racional e ele pensa que o amor é como os ramos de um ninho que tem que ser amarrado fortemente para que não caia e cada ser humano busca achar alguém para amarrar.
—Como buscar alguém? Pergunta Céu Brilhante.
—Simples no primeiro estagio o homem é falho de conhecimento e não conhece nem a si próprio, então ele pensa que se prende alguém pra si, ele terá com quem desabafar, ou satisfazer suas necessidades. Se bem que na verdade o homem tem que evoluir de tal maneira que ele conhecera seus medos, seus mais íntimos segredos e aprender a viver com eles. Então ele verá o amor como uma forma sublime e livre sem querer prender alguém.
—O homem conseguira ser assim um dia ? pergunta Luz da Terra.
—É um processo que levará tempo mais um dia o homem verá tudo em sua volta sem o medo de perder, então ele estará preparado para mudar de estagio.
—E quanto a nós? Pergunta Céu Brilhante.
—Vocês foram os escolhidos para a grande missão e terão agora que viver aqui e com o tempo estarão passando para outro estagio.
E quando o amor que Serena sentiu por mim e a minha relação com as duas e os erros que Serena fez. Pergunta Luz da Terra.
—Serena foi usada pelo mal para que tudo fosse feito do jeito que ele queria e o perdão é o maior desafio que um homem pode enfrentar pois o perdão livra o homem do rancor e como sabemos que Serena foi usada ela foi perdoada, pois o perdão é a nossa maior vitória. Quanto a relação a Céu Brilhante, tanto como a Serena fezeram parte de um marco histórico da humanidade e só o tempo aqui é que fará com que se descubra, com qual das duas Luz da Terra ira ficar, pois o homem na terra pode sentir atração física por uma outra pessoa mais essa atração talvez não seja amor talvez uma paixão passageira ou o extinto seja mais racional que emocional. Então só o tempo é que mostrará a quem o amor pertence e sem que vocês percebam acontecerá naturalmente, agora deixe me ir, preciso cuidar de alguns afazeres! Luz da Terra vê o ancião se ir entre as ramagens e olha para Serena de Céu Brilhante e diz:
—Vamos Brincar no rio?
—Vamos. Diz Serena. Céu Brilhante diz:
—Vou ver meu pessoal, outra hora eu passo lá, thau para vocês!
—Thau Céu Brilhante ! diz Luz da Terra.
—Thau! Diz Serena.
Luz da Terra e serena estão se banhando no imenso rio e sentam se na margem do mesmo e ela sorrindo pergunta.
—Estranho?
—O que é estranho, Serena?
—Ora tudo que aconteceu com a gente!
—Pois eu não acho assim tão estranho, nos fazermos parte de um projeto e só!
—Sabe que eu achei a terra interessante.
—É, e o que mais?
—Acho que agora ela deve estar muito mais bonita.
—Eu acho que sim!
—Vamos brincar de mergulhar.
—Vamos!
—Sabe?
—O que Serena?
—Eu estive pensando como será que eles vão ser.
—Os bebes?
—É já pensou devem ser lindos de vê-los, brincando correndo.
—É mesmo! Mas vamos ao mergulho.
—Vamos!
Ambos se atiram nas águas límpidas do rio e num mergulho vão olhando o fundo do rio os peixes ariscos que passam velozmente por eles e a vida aquática linda são observados pelos dois.
A floresta densa e límpida deixa escapar de sua fauna um leve e frescor ar que tem o cheiro puro da relva, não muito longe um rio repleto de peixes de varias espécies diferentes nadam mansamente enquanto nos galhos mais altos das arvores vários pássaros cantam alegremente, alguns animais vagueiam de um lado para o outro, as planícies distantes mostra um horizonte azulado, o céu tem um azul vivo e o sol já se pôs com uma plenitude estonteante. Em meio a essa esfera coberta de limo e vegetação rasteira, cipós a envolve e enormes raízes tentam abraça-la. então como se a esfera fosse rachando ela vai aos poucos se desmaterializando e evaporando e no meio do limo e vegetação surge um par de mãos pequenas e saudáveis que se contorcem e aparece um braço, logo surgem pernas pequeninas e em um segundo a enorme floresta quebra o seu ritmo natural porque em meio aos estrídulos e gorjeares existe agora um som diferente que ecoa ao longe e transpassando as serras e as montanhas e esse som sai da boca de dois animais que rastejam pelo chão dois lindos bebes que choram não muito longe um animal ágil e astuto como se obedecesse a uma ordem invisível ao escutar os choros começa a pular de arvore em arvore e agarrando se em longos cipós logo está junto com os pequeninos bebes, o animal coloca os mesmos em seus braços peludos e vai-se embora com eles pela floresta adentro os bebes já não choram já se sentem fazerem parte daquele meio e o silencio volta a reinar naquele novo mundo. Só os pássaros gorjeiam e algum animal ruge em alguma planície distante.
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