LUTANDO POR TODOS
ADMINISTRAÇÃOGrupos teatrais esperam ajuda para projetos
Artistas cobram valorizaçãoda Secretaria de CulturaValorizar os grupos culturais existentes na cidade e até mesmo ajudar na elaboração de projetos para encaminhamento ao Ministério da Cultura para envolver aqueles que querem fazer da cultura um meio de vida e oferecer espetáculos aos cascavelenses. Essa é a cobrança de quem mantém a duras penas movimentos culturais em Cascavel. Segundo Miguel Joaquim das Neves, do grupo teatral Arquetipos, é preciso toda uma estruturação da Secretaria de Cultura com recursos para desenvolver a cultura na cidade. “A Cultura tem que ter recursos para investir nesses movimentos, envolver grupos de bairros, atingir as escolas”, afirma, lembrando que Cascavel já teve perto de 30 grupos de teatro há dois anos, hoje tem três ou quatro, mas poucos ainda resistem com produções porque não há incentivos.“Não tem como a gente, sozinho, produzir e apresentar espetáculos. Por isso, a gente desiste porque, se produzirmos, acabaremos com dívidas, pois não temos auxílio em nenhum projeto”, afirma Miguel Neves. Para o artista, os dirigentes culturais de Cascavel precisam expandir mais seus incentivos e não se ater a poucos grupos, sempre aqueles que estão mais próximos desses dirigentes. “Não que esse trabalho não seja válido, mas os bairros e escolas acabam de fora dos movimentos culturais”, afirma Miguel, cujo grupo de teatro persiste há 12 anos vivendo do teatro, mas prestes a desistir pela falta de incentivos. Agora, com a possibilidade de mudanças na Secretaria de Cultura, as esperanças se renovam. “Esperamos que sejamos chamados para ajudar a envolver todos os grupos interessados em fazer a cultura de nossa cidade”. Escola de projetosMiguel das Neves defende que a Secretaria da Cultura busque nos bairros os projetos de cultura que existem na prática e os transforme em projetos técnicos que possam ser encaminhados ao Ministério da Cultura, que, com certeza, poderão receber incentivos em recursos. “Essas pessoas têm o projeto na prática, mas não sabem tecnicamente como montar o projeto. Assim, a secretaria deve ensinar, caminhar junto em busca dos recursos necessários”, afirma. Sobre a condução da cultura em Cascavel, Miguel das Neves entende que é preciso viabilizar a Secretaria da Cultura, que é sempre uma pasta que fica de lado na questão de investimentos. “Ela precisa de recursos, de boa administração e não ficar relegada à simples condição de um estepe”.
Artistas cobram valorizaçãoda Secretaria de CulturaValorizar os grupos culturais existentes na cidade e até mesmo ajudar na elaboração de projetos para encaminhamento ao Ministério da Cultura para envolver aqueles que querem fazer da cultura um meio de vida e oferecer espetáculos aos cascavelenses. Essa é a cobrança de quem mantém a duras penas movimentos culturais em Cascavel. Segundo Miguel Joaquim das Neves, do grupo teatral Arquetipos, é preciso toda uma estruturação da Secretaria de Cultura com recursos para desenvolver a cultura na cidade. “A Cultura tem que ter recursos para investir nesses movimentos, envolver grupos de bairros, atingir as escolas”, afirma, lembrando que Cascavel já teve perto de 30 grupos de teatro há dois anos, hoje tem três ou quatro, mas poucos ainda resistem com produções porque não há incentivos.“Não tem como a gente, sozinho, produzir e apresentar espetáculos. Por isso, a gente desiste porque, se produzirmos, acabaremos com dívidas, pois não temos auxílio em nenhum projeto”, afirma Miguel Neves. Para o artista, os dirigentes culturais de Cascavel precisam expandir mais seus incentivos e não se ater a poucos grupos, sempre aqueles que estão mais próximos desses dirigentes. “Não que esse trabalho não seja válido, mas os bairros e escolas acabam de fora dos movimentos culturais”, afirma Miguel, cujo grupo de teatro persiste há 12 anos vivendo do teatro, mas prestes a desistir pela falta de incentivos. Agora, com a possibilidade de mudanças na Secretaria de Cultura, as esperanças se renovam. “Esperamos que sejamos chamados para ajudar a envolver todos os grupos interessados em fazer a cultura de nossa cidade”. Escola de projetosMiguel das Neves defende que a Secretaria da Cultura busque nos bairros os projetos de cultura que existem na prática e os transforme em projetos técnicos que possam ser encaminhados ao Ministério da Cultura, que, com certeza, poderão receber incentivos em recursos. “Essas pessoas têm o projeto na prática, mas não sabem tecnicamente como montar o projeto. Assim, a secretaria deve ensinar, caminhar junto em busca dos recursos necessários”, afirma. Sobre a condução da cultura em Cascavel, Miguel das Neves entende que é preciso viabilizar a Secretaria da Cultura, que é sempre uma pasta que fica de lado na questão de investimentos. “Ela precisa de recursos, de boa administração e não ficar relegada à simples condição de um estepe”.
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